Sábado dia 11 de Outubro, comemorou-se o centenário de um dos maiores sambistas que já conhecemos. Cartola poeta e compositor que compunha a velha-guarda da Mangueira, escola de samba tradicional do Rio de Janeiro. Foi um de seus fundadores, contribuindo inclusive na escolha de seu nome: “Estação Primeira de Mangueira”.
Sua origem humilde e formação incompleta não significaram obstáculos para que Cartola compusesse belas canções de versos poéticos e ricos em conteúdo, frutos de uma personalidade marcada pela delicadeza e generosidade.
Uma pequena Biografia:
“Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele.”
Hoje, dia 13 de Outubro, haverá o show “Cartola Eterno” que reunirá no Canecão: Alcione, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Nelson Sargento, Elba Ramalho, Maria Rita, Sandra de Sá e Rosemary. Além, claro, da velha guarda da Mangueira.
E...
Em Florianópolis, no sábado, aconteceu uma bela festa em sua homenagem em Santo Antônio de Lisboa. O tradicional Bloco de Carnaval da ilha: “Baiacu de Alguém” realizou mais um lindo encontro do samba.
A festa, além de animada (com direito a muita dança e caldinho de feijão) =) estava recheada com repertório de músicas tradicionais do compositor e de outros como: Chico Buarque e Vinícius de Moraes. O local é super aconchegante. Fica na residência do seu Nelson. Só por este detalhe já dá para sentir o clima acolhedor entre as pessoas. Muito bom! Estavam presentes artistas diversos, músicos, moradores, visitantes e apreciadores do belo e bom samba brasileiro. A comunidade de Santo Antônio de Lisboa se uniu na arte do bom samba e consegue transmiti-la com qualidade em nossa ilha.
Mais sobre o Baiacu:
“O Baiacu de Alguém é um bloco carnavalesco de Florianópolis que sai no carnaval da ilha desde 1992. A partir de 1999, seus desfiles passaram a ocorrer na tranqüila e paradisíaca comunidade de Santo Antônio de Lisboa. É um bloco informal, sem burocracias e grandes organizações, mas que sempre primou pela alegria e bom samba.O Baiacu tem por princípio ser auto-sustentável, não aceitando patrocínios de qualquer espécie. O Bloco sobrevive exclusivamente da venda de camisetas e da arrecadação realizadas em festas, ensaios e bailes de carnaval.Os seus enredos utilizam como estrutura de linguagem, fundamentalmente, o folclore ilhéu, tematizando de maneira crítica e satírica o cotidiano e a vida social de nossa cidade. Os principais personagens do bloco foram inspirados nas personagens do boi-de-mamão, folclore tradicional de nossa região. Através deles o Baiacu já satirizou situações da cidade, como o problema do transporte coletivo, em 2005. Trouxe também como tema a presença do fantástico na ilha de Santa Catarina, típica de nosso folclore, através do encontro do Baiacu com a “Bruxa Hercília”, em 2006. Cantou, em 2007, uma das suas temáticas principais: a preservação ambiental, enfatizando que “se essa ilha fosse minha... eu mandava verdilhar”.Neste ano de 2008, tal temática continua presente, agora através da problemática da “água”. Esta questão é considerada, por alguns especialistas, como central neste século XXI, em torno da qual girarão os jogos de interesse econômico, social e político das próximas gerações. Isto porque a água é tão essencial à vida que a sua escassez e perda de qualidade é uma ameaça à humanidade. Em breve uma gota de água potável valerá muito. Porém, a visão imediatista, levada pelos interesses de lucros e dominações, esquece de planejar este futuro e destrói aquilo que lhe foi e é essencial. O Brasil é o país das águas, as temos em abundância. Por isso acabamos por não valorizá-la e nem preservá-la como deveríamos. Vivemos numa ilha cujos limites são as águas. A poluição dos rios e dos mares acaba com a vida e com a sustentabilidade local, pondo em risco nosso futuro. O distrito de Santo Antônio tem seus criadores de ostras e mariscos ameaçados pelo crescimento não planejado, pela poluição despejada na sua baia.”
Sua origem humilde e formação incompleta não significaram obstáculos para que Cartola compusesse belas canções de versos poéticos e ricos em conteúdo, frutos de uma personalidade marcada pela delicadeza e generosidade.
Uma pequena Biografia:
“Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele.”
Hoje, dia 13 de Outubro, haverá o show “Cartola Eterno” que reunirá no Canecão: Alcione, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Nelson Sargento, Elba Ramalho, Maria Rita, Sandra de Sá e Rosemary. Além, claro, da velha guarda da Mangueira.
E...
Em Florianópolis, no sábado, aconteceu uma bela festa em sua homenagem em Santo Antônio de Lisboa. O tradicional Bloco de Carnaval da ilha: “Baiacu de Alguém” realizou mais um lindo encontro do samba.
A festa, além de animada (com direito a muita dança e caldinho de feijão) =) estava recheada com repertório de músicas tradicionais do compositor e de outros como: Chico Buarque e Vinícius de Moraes. O local é super aconchegante. Fica na residência do seu Nelson. Só por este detalhe já dá para sentir o clima acolhedor entre as pessoas. Muito bom! Estavam presentes artistas diversos, músicos, moradores, visitantes e apreciadores do belo e bom samba brasileiro. A comunidade de Santo Antônio de Lisboa se uniu na arte do bom samba e consegue transmiti-la com qualidade em nossa ilha.
Mais sobre o Baiacu:
“O Baiacu de Alguém é um bloco carnavalesco de Florianópolis que sai no carnaval da ilha desde 1992. A partir de 1999, seus desfiles passaram a ocorrer na tranqüila e paradisíaca comunidade de Santo Antônio de Lisboa. É um bloco informal, sem burocracias e grandes organizações, mas que sempre primou pela alegria e bom samba.O Baiacu tem por princípio ser auto-sustentável, não aceitando patrocínios de qualquer espécie. O Bloco sobrevive exclusivamente da venda de camisetas e da arrecadação realizadas em festas, ensaios e bailes de carnaval.Os seus enredos utilizam como estrutura de linguagem, fundamentalmente, o folclore ilhéu, tematizando de maneira crítica e satírica o cotidiano e a vida social de nossa cidade. Os principais personagens do bloco foram inspirados nas personagens do boi-de-mamão, folclore tradicional de nossa região. Através deles o Baiacu já satirizou situações da cidade, como o problema do transporte coletivo, em 2005. Trouxe também como tema a presença do fantástico na ilha de Santa Catarina, típica de nosso folclore, através do encontro do Baiacu com a “Bruxa Hercília”, em 2006. Cantou, em 2007, uma das suas temáticas principais: a preservação ambiental, enfatizando que “se essa ilha fosse minha... eu mandava verdilhar”.Neste ano de 2008, tal temática continua presente, agora através da problemática da “água”. Esta questão é considerada, por alguns especialistas, como central neste século XXI, em torno da qual girarão os jogos de interesse econômico, social e político das próximas gerações. Isto porque a água é tão essencial à vida que a sua escassez e perda de qualidade é uma ameaça à humanidade. Em breve uma gota de água potável valerá muito. Porém, a visão imediatista, levada pelos interesses de lucros e dominações, esquece de planejar este futuro e destrói aquilo que lhe foi e é essencial. O Brasil é o país das águas, as temos em abundância. Por isso acabamos por não valorizá-la e nem preservá-la como deveríamos. Vivemos numa ilha cujos limites são as águas. A poluição dos rios e dos mares acaba com a vida e com a sustentabilidade local, pondo em risco nosso futuro. O distrito de Santo Antônio tem seus criadores de ostras e mariscos ameaçados pelo crescimento não planejado, pela poluição despejada na sua baia.”
Vale a pena conferir!
O Mundo é Um Moinho
Maravilha! Dá-lhe Cartola e dá-lhe Baiacú! =)
Rádio Online do Cartola:
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,KY895125-4860,00.html
Mais sobre o Baiacu:
http://www.baiacudealguem.com.br/