segunda-feira, abril 30, 2007

Toccata & Fuga de Bach em adaptação para Accordeon

Mais uma versão da Toccata & Fuga, desta vez em bela adaptação para Accordeon. Considere-se que no órgão se utilizam simultaneamente vários teclados e um conjunto de pedais em uma partitura de 3 claves, sem esquecer ainda a variação de timbres e intensidades que proporciona o maior e mais complexo dos instrumentos musicais. A dificuldade da adaptação, porém, apenas valoriza o resultado, que é impressionante..

Toccata & Fuga de Bach - por Hans Andre Stam e por Kurt Ison

Mais duas versões para "Toccata e Fuga em Dm" de Bach

Na primeira o "post" do youtube não indica o nome do organista, nem o local da execução. Alguns comentários indicam tratar-se de Hans Andre Stamm.



A segunda execução é de Kurt Ison, no Sydney Town Hall.

Informa o "oráculo" que esta é a mais importante sala de concertos de Sydney, na Austrália, inaugurado em um sábado, 09 de Agosto de 1890, para uma audiência de 4.000 convidados, após mais de 10 anos de construção e várias idas e vindas das peças para a Inglaterra. Um organista de Liverpool, na época considerado o grande mestre mundial na execução do instrumento, foi o convidado para a inauguração.

As fotos do instrumento são impressionantes, em vista de suas dimensões e da beleza do lugar...

sexta-feira, abril 27, 2007

Toccata & Fuga de Bach, por Karl Richter



Tocata e fuga em Ré Menor é uma daquelas produções sublimes da história da música candidatas à perpetuidade.

Saturados de “rasgar seda” por pouca coisa, de superestimar qualquer produção artística por falta de critério, ou em virtude da nossa carência de referências num mundo bagunçado pela uniformização dos gostos e pela banalização dos ofícios, só nos resta buscar na sobriedade o veículo pertinente para a exaltação do gênio...

Num exercício figurativo, pode-se retratar a peça como um ponto de culminância, o momento em que, num recorte espacial e temporal, a genialidade de Johann Sebastian Bach, o compositor reverenciado por tantas gerações, converge com o auge do desenvolvimento do “rei dos instrumentos”, o órgão, e com o auge do desenvolvimento da forma TOCCATA, peça de música erudita para órgão de origem renascentista e difundida no barroco, de execução freqüentemente dificílima (o que mais a caracteriza, além das características mencionadas, não o sei; busquemos auxílio de especialistas).

Para encerrar, “em virtude da hora”, vale lembrar que talvez o que melhor caracterize uma obra como “clássica” seja o fato de que revivê-la jamais pareça impróprio!

quarta-feira, abril 25, 2007

My humps!!

Ola pessoal, aqui estou eu em minha primeira postagem nesse blog!
Pensei por um tempo sobre qual seria o video mais legal pra essa ocasiao, e nao me contive, tive que comecar com uma parodia! E que parodia! Dexarei as poesias e pensamentos (sem nunca desmerece-los!) para outra oportunidade!

Mesmo assim, suponho que o momento seja propicio pra deixar minha humilde critica a esses modismos e "bundismos", que atualmente tomam conta da mtv. Sinceramente, a mtv ja teve dias melhores... (salve o youtube!)

Que tal um pouco de musica ao inves de vozes plastificadas e "humps"?

Aceita? Entao... procure pelo melhor... Ele esta em algum lugar por ai, perdido...

Como era esperado de meu primeiro post, a incomparavel, Alanis Morissette!

Beijos a todos!! =)

ps. perdao pelos erros de portugues, ainda nao consegui configurar meu teclado...

sábado, abril 14, 2007

Crônica entre parênteses

Mergulhar profundamente os meandros da literatura é para ricos. Os nascidos em berço de ouro têm ao seu dispor todas a possibilidades e até incentivo para ficarem sentadinhos confortavelmente de fronte a uma mesa munida de diversos exemplares de "n" outros escritores, porque o leitor de literatura no Brasil, é também romancista, crítico ou poeta, no mínimo.
Será que dependemos do intelectualismo elitista para também tomar posição frente a questões sociais ou econômicas? Talvez seja este mesmo o núcleo pensante do país. Quem precisa levar comida para casa todos os dias, não tem tempo para pensar (e assim se configurou nossa sociedade). E quem pode sustentar a vida com seus escritos, são somente aqueles que caíram nas graças de um público de classe média relativamente bem instruído, com sua literatura capitalista (pois é o que vivemos hoje, e é neste contexto que o produto livro é vendido), ou os pensadores e pesquisadores sustentados pelas universidades.
Damos o pão pelo livro.
Nós, pensadores que vivemos mal e ganhamos pouco (por termos escolhido a erudição da poesia) ficamos à mercê de um auxílio federal irrisório com o qual no fim das contas (e haja contas!) nos contentamos porque mergulhamos na arte com prazer.
Numa hora ou toura somos obrigados a dar um jeito nesta vida, jogar na mega sena, tentar participar do Big Brother (ah, mas para isto tem que ter o corpo sarado) ou comprar o Caderno de Concursos públicos. Já que não dá pra contar com patrocínio vitalício, vamos trabalhar pro governo. Faz o concurso, passa, ganha uma sala e um cartão ponto. Pronto para afogar ali o idealismo das palavras, um "seqüestro da vida besta" como disse o amigo Mário.

"(O seqüestro da vida besta) representa a luta entre o poeta que é um ser de ação pouca, muito empregado público, com família, caipirismo e paz, enfim o "bocejo de felicidade", como ele mesmo (Drummond) o descreveu, e as exigências da vida social contemporânea que já vai atingindo o Brasil das capitais, o ser socializado, de ação muita, eficaz para a sociedade, mais público que íntimo, com maior raio de ação que o cumprimento do dever na família e no empreguinho. O poeta adquiriu uma consciência penosa da sua inutilidade pessoal e da inutilidade social e humana da "vida besta".

Ainda se tivermos sorte (pois nessas horas só apelando para o acaso mesmo) talvez sobre um tempinho no escritório, para podermos nos entregar ao prazer solitário da leitura e da escritura.
Tosse crônica!

a citação é de O seqüestro da vida besta escrito em 1931, e hoje recolhido em Aspectos da Literatura Brasileira

segunda-feira, abril 09, 2007

Uguale a Lei - Laura Pausini em Sanremo 2006

Mais uma pra encerrar esta semana bem italiana
Aqui ela volta a Sanremo após muito tempo
Aqui há um pouquinho de americanismo na interpretação sim, mas em virtude da própria composição (que aliás é 10!). O estilo não me parece pasteurizado, está bem mais para o original naquela comparação anterior. Ressaltando que é questão de gosto, claro...



E como canta!!! :0

Uguale A Lei - Laura Pausini

Lei il viso che non scorderai
L’orgoglio ed il coraggio lei
Come un tesoro l’oro dentro gli occhi suoi
Lei l'estate che ricanterai
il giorno che ricorderai
e mille cose che non sai
che può insegnarti solo lei

lei la tua ragione il tuo perché
il centro del tuo vivere
la luce di un mattino che,
che non perderai lei lo
specchio dove tornerai
dove ti riconoscerai
semplicemente come sei, uguale a lei.

Lei l'estate che ricanterai
il giorno che ricorderai
e mille cose che non sai
che può insegnarti solo lei

lei regala i suoi sorrisi senza mai
svelare al mondo quando non ne ha
privando il suo dolore libertà,
lei forse è l'amore che non ha pietà
che ti arricchisce con la povertà
di un gesto semplice che eternità

lei la tua ragione il tuo perché
il centro del tuo vivere
la luce di un mattino che,
che non perderai
lei lo specchio dove tornerai
dove ti riconoscerai
semplicemente come sei
esattamente come lei
lei....lei.....lei.....



Ps. O vídeo corta a primeira frase

sexta-feira, abril 06, 2007

La Solitudine - Laura Pausini em San Remo



Esse vídeo é do festival de SanRemo de 1993, em que a Laura ganhou o prêmio de melhor jovem cantor (categoria única). É um dos festivais de música mais badalados e tradicionais que se tem notícia:

"O Festival de Sanremo ou Festival da canção italiana é considerado um dos mais importantes festivais de canções do mundo e talvez o mais importante da Europa, principalmente por sua longevidade. É realizado sem interrupção desde 1951, antes mesmo da chegada da televisão na Itália em 1955"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_Sanremo)

Postei esse vídeo pra ilustrar minha opinião sobre a Laura Pausini: a aqui ela não era famosa e talvez por isso não tinha assimilado aqueles "tiques" de cantora pop americana. É claro que isso é uma questão de gosto, mas a minha impressão e minha opinião é que em certos momentos ela é mais "ela mesma", e isso é mais comum no começo da carreira. Os discos não eram vendidos nos USA, Japão, Brasil, Mexico, etc, e sua forma de cantar era mais direta, mais incisiva, mais forte e menos "enfeitada". Acho a voz dela linda demais, mas a fase da badalação é a que menos empolga.

Talvez ela própria não concorde, mas me parece que o som foi ficando muito "formatado", moldado ao padrão "musica pop romântica" yankee (note-se que os USA detém sozinhos mais da metade do mercado fonográfico do mundo e muitos outros mercados grandes como o brasileiro são fortemente moldados pelo americano, vide Sandy e a a própria música sertaneja). Acho que isso podou muito sua personalidade, o que, em termos de fama, pode ter sido bom, pois ela conquistou (não sei se de propósito ou não, isso realmente não faço idéia)a maior parte dos fãs da Mariah Carrey, da Beyoncé, etc, no primeiro e no terceiro mundo.

Mas enfim, reiterando.. que voz linda tem essa italiana

quinta-feira, abril 05, 2007