terça-feira, dezembro 23, 2008
Feliz Natal
Que Papai Noel lhe traga tudo de bom que você pediu e mais alguma coisa boa que você esqueceu. Um Feliz Natal e Boas Festas!
Karine e Clóvis Eduardo
terça-feira, dezembro 16, 2008
Sessão Cinema: Filmes e Cenas Inesquecíveis, Parte 2
Uma das coisas mais bonitas que a vida nos traz, sem dúvida, são as amizades que conseguimos ao longo dela. Não importa se são entre mulheres, homens, jovens, adultos, ou até entre crianças e adultos, desde que elas sejam verdadeiras. Isso é o que o diretor Giuseppe Tornatore, de Cinema Paradiso, nos mostra, em uma linda história entre uma criança que adorava ir ao cinema e o projecionista do local, que já era uma pessoa mais vivida. O filme retrata muito bem o significado do vínculo e daquilo que uma amizade sincera representa. É lindo!
Conta a trajetória desde a infância, passando pelos problemas da adolescência, até a maturidade de Salvatore di Vitto (Toto). A história se passa em uma Itália pós-guerra, na pequena cidade de Giancaldo. Um lugar onde todo mundo se conhece e a única atração restante é o velho Cinema Paradiso, aonde todos vão aos finais de semana para se divertirem um pouco.
Antes das sessões serem passadas ao público em geral, o padre local assiste ao filme da semana em particular para fazer a censura, cortando cenas que ele acha serem desprovidas de pudor. Isso sempre afetou as sessões, pois bem na hora daquele esperado beijo ardente, a cena é cortada para a seguinte, causando um furor entre os espectadores. Foi em uma dessas sessões de corte que o pequeno Toto, àquela época o coroinha do padre, que sempre freqüentava o cinema escondido dele, conheceu o projecionista do cinema, Alfredo. Assim, começou a amizade entre os dois.
Os anos se passaram e o menino virou um adolescente e se apaixonou por uma moça, mas não foi retribuído. Sendo persistente como sempre, ele ganhou o seu amor. Mas foi por pouco tempo, pois ele teve de servir o seu exército e ela, ir para a faculdade. Voltando do exército, mas vendo que ali não tinha mais nada a fazer sem seu amor por perto, e com o conselho de seu velho amigo na cabeça, foi embora da cidade para tentar uma nova vida, onde veio a se tornar um cineasta, somente voltando trinta anos mais tarde, já amadurecido pela idade e pelas experiências de vida.
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Sessão Cinema: Filmes e Cenas Inesquecíveis, Parte 1
O inesquecível filme de Michael Cacoyannis estrelado por Anthony Quinn obteve sete indicações ao Oscar incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor ator.
Na ilha grega de Creta, Basil, Alan Bates, um tímido e reservado escritor inglês faz amizade com Zorba, Quinn, um camponês extrovertido e exuberante com um incrível amor pela vida.
Quando Zorba concorda em trabalhar na mina abandonada de Basil, inicia-se um determinante aprendizado para o jovem, pois este começa a atuar no mundo de modo tão apaixonado quanto o outro.
Este celebrado clássico é co-estrelado por Irene Papas e Lila Kedrova em interpretação que lhe garantiu o Oscar.
* Esta é a famosa cena onde o personagem interpretado por Quinn dança o Sirtaki, rítmo típico da Grécia. Foi rodada na praia do vilarejo de Stavros. Lindo³
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Todas Elas Juntas Num Só Ser
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Todas Elas juntas Num Só Ser
Lenine
Composição: Lenine / Carlos Rennó
Não canto mais Babete nem Domingas
Nem Xica nem Tereza, de Ben jor;
Nem Drão nem Flora, do baiano Gil;
Nem Ana nem Luiza, do maior;
Já não homenageio Januária,
Joana, Ana, Bárbara, de Chico;
Nem Yoko, a nipônica de Lennon;
Nem a cabocla, de Tinoco e de Tonico;
Nem a tigreza nem a vera gata
Nem a branquinha, de Caetano;
Nem mesmoa linda flor de Luiz Gonzaga,
Rosinha, do sertão pernambucano;
Nem Risoflora, a flor de Chico Science,
Nenhuma continua nos meus planos.
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett;
Nem Anna Júlia do Los Hermanos.
Só você,
Hoje eu canto só você;
Só você,
Que eu quero porque quero, por querer.
Não canto de Melô pérola negra;
De Brown e Hebert, uma brasileira;
De Ari, nem a baiana nem Maria,
Nem a Iaiá também, nem minha faceira;
De Dorival, nem Dora nem Marina
Nem a morena de Itapoã;
Divina garota de Ipanema,
Nem Iracema, de Adoniran.
De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda;
De Michael Jackson, nem a Billie Jean;
De Jimi Hendrix, nem a doce Angel;
Nem Ângela nem Lígia, de Jobim;
Nem Lia, Lily Braun nem Beatriz,
Das doze deusas de Edu e Chico;
Até das trinta Leilas de Donato,
E de Layla, de Clapton, eu abdico.
Só você,
Canto e toco só você;
Só você,
Que nem você ninguém mais pode haver.
Nem a namoradinha de um amigo
E nem a amada amante de Roberto;
E nem Michelle-me-belle, do beattle Paul;
Nem Isabel - Bebel - de João Gilberto;
E nem B.B., la femme de Serge Gainsbourg;
Nem, de Totó, na malafemmená;
Nem a Iaiá de Zeca Pagodinho;
Nem a mulata mulatinha de Lalá;
E nem a carioca de Vinícius
E nem a tropicana de Alceu
E nem a escurinha de Geraldo
E nem a pastorinha de Noel
E nem a namorada de Carlinhos
E nem a superstar do Tremendão
E nem a malaguenha de Lecuona
E nem a popozuda do Tigrão
Só você,
Hoje elejo e elogio só você,
Só você,
Que nem você não há nem quem nem quê.
De Haroldo Lobo com Wilson Batista,
De Mário Lago e Ataulfo Alves,
Não canto nem Emília nem Amélia,
Nenhuma tem meus vivas! E meus salves!
E nem Angie, do stone Mick Jagger;
E nem Roxanne, de Sting, do Police;
E nem a mina do mamona Dinho
E nem as mina – pá! - do mano Xiz!
Loira de Hervê e loira do É O Tchan,
Lôra de Gabriel, o Pensador;
Laura de Mercer, Laura de Braguinha,
Laura de Daniel, o trovador;
Ana do Rei e Ana de Djavan,
Ana do outro rei, o do baião
Nenhuma delas hoje cantarei:
Só outra reina no meu coração.
Só você,
Rainha aqui é só você,
Só você,
A musa dentre as musas de A a Z.
Se um dia me surgisse uma moça
Dessas que com seus dotes e seus dons,
Inspira parte dos compositores
Na arte das palavras e dos sons,
Tal como Madallene, de Jacques Brel,
Ou como Madalena, de Martinho;
Ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry,
E a manequim do tímido Paulinho;
Ou como, de Caymmi, a moça prosa
E a musa inspiradora Doralice;
Se me surgisse uma moça dessas.
Confesso que eu talvez não resistisse;
Mas, veja bem, meu bem, minha querida;
Isso seria só por uma vez,
Uma vez só em toda a minha vida!
Ou talvez duas... mas não mais que três...
Só você...
Mais que tudo é só você;
Só você...
As coisas mais queridas você é:
Você pra mim é o sol da minha noite;
É como a rosa, luz de Pixinguinha;
É como a estrela pura aparecida,
A estrela a refulgir, do Poetinha;
Você, ó flor, é como a nuvem calma
No céu da alma de Luiz Vieira;
Você é como a luz do sol da vida
De Steve Wonder, ó minha parceira.
Você é pra mim e o meu amor,
Crescendo como mato em campos vastos,
Mais que a gatinha para Erasmo Carlos;
Mais que a cigana pra Ronaldo bastos;
Mais que a divina dama pra Cartola;
Que a domna pra Ventadorn, Bernart;
Que a honey baby pra Waly Salomão
E a funny valentine pra Lorenz Hart.
Só você,
Mais que tudo e todas, é só você;
Só você,
Que é todas elas juntas num só ser.
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quarta-feira, dezembro 10, 2008
Como a Pepsi bateu a Coca
Notícia antiga - 26/01/2006
A empresa se conformou com a supremacia da marca rival. E construiu uma estratégia de negócios vencedora
Por Silvana Mautone
Fonte: Portal Exame
http://portalexame.abril.com.br/
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A Coca-Cola inicia 2006 com as seqüelas de um daqueles golpes que ferem fundo o ego dos executivos e o bolso dos acionistas. Dona da marca mais valiosa e do refrigerante mais consumido no planeta, a companhia assistiu recentemente sua arqui-rival, a Pepsi, superá-la em valor na Bolsa de Nova York, por uma diferença de 2 bilhões de dólares -- um fato sem precedentes na ruidosa guerra de mercado que as duas empresas travam mundo afora. Apenas uma década atrás, a Coca-Cola valia mais que o dobro da Pepsi. A notícia só não chocou mais o quartel-general da Coca, em Atlanta, porque o golpe já vinha sendo anunciado. Basta verificar o que ocorreu com o desempenho das ações das duas companhias nos últimos seis anos: enquanto o preço da Pepsi subia, o da Coca deslizava. "Estamos fazendo as correções necessárias para retomar o crescimento e acelerar a criação de valor para nossos acionistas", prometera o irlandês Neville Isdell, presidente mundial da Coca-Cola, no início do ano passado, em resposta ao enfraquecimento de seus papéis, que, em 2004, haviam sido desvalorizados em 16%, ante o crescimento de 13% das ações da rival. Apesar da forte dimensão simbólica, a atual hegemonia da Pepsi em Wall Street -- avaliada em cerca de 98 bilhões de dólares -- extrapola a guerra das colas.
Não se trata da supremacia de uma marca sobre a outra, mas do embate de duas estratégias de negócios distintas. A Coca-Cola é líder imbatível em seu segmento. A empresa colhe 80% de seu faturamento mundial com as vendas de suas marcas de refrigerantes. Já a Pepsico, que surgiu em meados da década de 60 da fusão da Pepsi com a fabricante de salgadinhos Frito Lay, sempre apostou na diversificação. A participação dos refrigerantes na receita da companhia mal ultrapassa os 20%. Os analistas são unânimes ao afirmar ser esse o fator determinante da valorização do grupo. "A diversificação representa hoje uma tremenda vantagem para a Pepsi", disse a EXAME John Band, analista sênior da consultoria britânica Datamonitor. Desde o início da década o consumo de sucos, chás e águas minerais avança impulsivamente e já responde por 52% das vendas mundiais de bebidas não alcoólicas.
Pressionados pelas campanhas contra a obesidade e a favor de um estilo saudável de vida, os refrigerantes tendem a perder mercado. Esse cenário produz mais impacto negativo na Coca do que na Pepsi. "A Pepsi reconheceu muito antes da concorrente que o consumo de refrigerantes emborcava e que precisava centrar seus esforços em outras bebidas, assim como em alimentos", afirma Caroline Levy, analista de bebidas do banco de investimentos UBS. É nesses segmentos promissores que a Pepsico faz a Coca comer poeira, por deter marcas globais líderes, como os sucos Tropicana, os chás Lipton -- uma parceria com a Unilever -- e o isotônico Gatorade. A Pepsi também é dona da marca de água mineral líder no mercado americano, a Aquafina, lançada em 1994. A Coca só lançou a sua, a Dasani, cinco anos depois da concorrente. Uma nota de ironia é que na prateleira de bebidas esportivas a Coca até saiu na frente com seu Powerade, lançado em 1990. O All Sport, da Pepsi, só desembarcou quatro anos depois no mercado.
Em novembro de 2000, parecia certo que a Coca-Cola compraria a Quaker, que além de cereais tinha no seu portfólio o Gatorade, líder absoluto que detém 80% das vendas de isotônicos. Em seu livro The Real Thing, a jornalista americana Constance Hays relata que o champanhe já estava gelando no balde quando, no último momento, o acordo de mais de 14 bilhões de dólares foi por água abaixo. Uma testemunha das negociações revelou que o responsável pelo naufrágio da aquisição foi o investidor Warren Buffett, maior acionista individual da Coca-Cola. Foi ele quem convenceu outros grandes acionistas na reunião do conselho que, do jeito que estava sendo fechada a negociação, eles perderiam 10% do valor de suas ações. Resultado: a intenção da Coca em comprar a Quaker, que já havia sido anunciada ao mercado, resultou em fiasco. Buffett matou o negócio e, se sua intenção era proteger suas ações, produziu efeito oposto. Com o anúncio do naufrágio nas negociações, os papéis da Coca caíram 13%.
A Pepsi não perdeu tempo. Em dezembro, comprou a Quaker -- e o Gatorade -- por 13,9 bilhões de dólares. Bem antes disso, a empresa havia enveredado para o ramo do fast food. No final dos anos 70, engolira a Pizza Hut, seguida pela Taco Bell e, tempos depois, pela KFC. Em 1997, consolidou as três redes em uma única empresa, a Tricon, rebatizada depois de YUM e atualmente cotada separadamente na Bolsa de Valores de Nova York. "A diversificação da Pepsi não significou uma volta ao passado", afirma o consultor José Carlos Aguilera, da Galeazzi & Associados, ao se referir a estratégias desastrosas como a posta em prática pela alemã Mercedes-Benz nos anos 80, quando passou a produzir, além de automóveis, jatos e trens.
A Pepsi concentrou seus negócios em alimentos e bebidas. São produtos que proporcionam grande sinergia na distribuição. "É o mesmo público-alvo, que faz suas compras nos mesmos pontos-de-venda", diz Aguilera. O que moveu todo esse processo de diversificação foi provavelmente a constatação de que seria difícil superar a Coca-Cola, um ícone global avaliado em 67,5 bilhões de dólares, valor mais de cinco vezes superior ao da Pepsi na mais recente lista instituída pela consultoria britânica Interbrand. A Coca-Cola, de certa forma, se tornou uma espécie de refém da marca mais valiosa do mundo e centrou fogo nos refrigerantes. É sua grande força e sua grande fragilidade. "Toda empresa que depende tanto de seu principal produto está sujeita a cometer esse erro", diz Giovanni Fiorentino, vice-presidente da consultoria Bain & Company. Diante disso, turbinar o ritmo de crescimento da companhia tornou-se agora crucial para o CEO Isdell.
Correndo atrás do prejuízo, a Coca busca marcas fortes regionais nos segmentos cujas vendas mais crescem. Um exemplo é a compra, no Brasil, da Sucos Mais, em 2005. Mas não será fácil para Isdell. O ano mal começou e ele teve de engolir em seco mais uma notícia ruim. No dia 12 de janeiro, um relatório do Goldman Sachs rebaixou a classificação da empresa de "acima da média" para "estável". A justificativa do banco de investimentos: ao contrário do que acreditava antes, 2006 não deverá ser um ano de virada para a Coca-Cola.
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A origem do @ e do &
O nome espanhol Francisco, que era grafado Phrancisco, ficou com aabreviatura Phco. e Pco. Daí, foi fácil Francisco ganhar em espanhol oapelido Paco.
Por sua vez, os santos, ao serem citados pelos copistas, eramidentificados por algum feito significativo em suas vidas. Assim, o nomede São José aparecia seguido de Jesus Christi Pater Putativus, ou seja, opai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram aadotar a abreviatura JHS PP e depois apenas PP. A pronúncia dessas letrasem seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.
Já para substituir a palavra latina et (que se traduz por e), os copistascriaram o símbolo &, que é o resultado do entrelaçamento dessas duasletras. Este sinal é popularmente conhecido como e comercial e, em inglês,tem o nome de ampersand, que vem do and (e, em inglês) + per se (do latimporsi) + and.
Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaramo símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que, entre outros,tinha o sentido de casa de. Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram aser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número deunidades da mercadoria e o preço. Por exemplo: o registro contábil 10@£3significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Naquela época, osímbolo @ já ficou conhecido, em inglês, como at (a ou em).
No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio ea indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dosingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam aosímbolo @ (a ou em), acharam, por engano, que o símbolo seria uma unidadede peso. Para esse entendimento, contribuíram duas coincidências:1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba,cujo a inicial lembra a forma do símbolo;2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos deuma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registrode 10@£3 assim: dez arrobas custando 3 libras cada uma. Então, o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significararroba, palavra de origemárabe (ar-ruba), que significa a quarta parte; aarroba ( 15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida deorigem árabe (quintar), o quintal ( 58,75 kg ).
As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a sercomercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiroautor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha osímbolo @, que sobreviveu nos teclados dos computadores.
Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail,em inglês), Roy Tomlinson aproveitou o símbolo @ (at, em inglês),disponível no teclado, e aplicou-o entre o nome do usuário e o nome doprovedor. Assim, Fulano@ProvedorX ficou significando: Fulano no provedor (ou nacasa) X.
Em diversos idiomas, o símbolo @ ficou com o nome de alguma coisa parecidacom sua forma. Em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel(tromba de elefante); em holandês, apestaart (rabo de macaco). Em outrosidiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel;strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.
terça-feira, dezembro 09, 2008
Lançamento do Samba 2009/ Baiacu de Alguém
Dia: 13/12/2008 - 20:00
Local: Sede do Bloco - Santo Antônio de Lisboa
O samba 2009 do Bloco Baiacu de Alguém já está pronto: "pescadores de cultura".
Os tamborins já começam a se aquecer!!!
quinta-feira, dezembro 04, 2008
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Paul McCartney no Brasil em 2009
Já em 1993, se apresentou em São Paulo e Curitiba.
Se tudo der certo, em 2009, nós poderemos assistir mais uma vez a este super mega talentoso músico! =D Torcida não vai faltar!!!
quarta-feira, novembro 26, 2008
Ajude Santa Catarina
Assim sendo, abaixo segue os dados para doações diretamente às contas do Fundo Estadual de Defesa Civil e, para doações em especial para cidade de Blumenau, às contas da Defesa Civil de Blumenau.
Desefa Civil de SC: Conta 80.000-7, agência 3582-3 do Banco do Brasil; no Besc, conta 80.000-0, agência 068-0; ou na conta 160.000-1, da agência 0348-4 do Bradesco.
O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
As doações para Blumenau podem ser feitas:
1) Depósito/Transferência:
A) BESC
Agência: 003-5
C/C: 400.000-3
B) Banco do Brasil
Agência: 0095-7
C/C: 400.000-5
C) Caixa Econômica Federal
Agência: 0411
C/C: 80.000-0
D) Bradesco
Agência: 0333-6
C/C 2020-6
Favorecido: PMB – Calamidade Pública
CNPJ: 83.108.357/0001-15
2) Alimentos não perecíveis, roupas, cobertores, colchões, água e fraldas descartáveis:
Fundação Pró-Família
Rua Itapiranga, 368 (atrás do Galegão)
Bairro Velha - Cep: 89036-230
Blumenau - SC
Fone: (47) 3326-6972
Acesse:
http://www.ajudesc.com.br
http://www.blumenau.sc.gov.br
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=sc
terça-feira, novembro 25, 2008
Ridi Pagliaccio
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A Opera "Pagliacci", de Ruggiero Leoncavallo foi composta em 1892.
A gravaçãoo do tenor Enrico Caruso foi o primeiro disco a vender 1 milhão de cópias na história da indústria fonográfica.
A dramaticidade da interpretação De Pavarotti, na ária "Vesti la Guibba" é emocionante..
segunda-feira, novembro 24, 2008
A Arte da Fotografia por Willy Ronis
WILLY RONIS- LE PETIT JOURNAL
domingo, novembro 23, 2008
Lembra quando sua geração sonhava em mudar o mundo?
Quatro municípios estão isolados em SC
Deslizamento de terra na BR-101 deixa uma pessoa soterrada no Norte de Santa Catarina
Blumenau, em SC, registra enchente
Rio sobe e Itapoá registra 120 desalojados
Deslizamento de terra interdita SC-401 na Capital
Defesa Civil manda materiais para ajudar os desalojados e desabrigados de SC
Chuva deixa 250 mil sem energia elétrica em Santa Catarina
Homem morre soterrado na BR-376 na divisa de SC e PR
Queda de barreira bloqueia BR-101 na Grande Florianópolis
SC já tem 49 municípios em situação de emergência
Governador de SC pede auxílio ao presidente Lula
Deslizamento mata mãe e as duas filhas em Jaraguá do Sul, Norte de SC
Começa revezamento de água na Grande Florianópolis
Aulas estão suspensas nas escolas públicas de nove cidades
"Parabéns, vocês conseguiram".
sexta-feira, novembro 21, 2008
110º Aniversário de René Magritte
Rene Magritte, gênio da arte surrealista e representante do movimento livre.
A pintura de Magritte causa espanto devido à sua precisão técnica, que beirava a obsessão. O naturalismo de suas representações contrasta fortemente com seu simbolismo.
"É assim que me dedico à pintura - para evocar com as imagens desconhecidas do conhecido, ou seja, do mistério absoluto do visível e do invisível". (21 de Novembro de 1898 - 15 de Agosto de 1967)
Fale Difícil
Substitua gírias infames e ditos popularescos pelo português rebuscado
Essa lista já é antiga, mas rende umas risadas!
1 - Prosopopéia flácida para acalentar bovinos.
(Conversa mole pra boi dormir);
2 - Retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica.
(Tirar o cavalinho da chuva);
3 - Romper a face.
(Quebrar a cara);
4- Creditar o primata.
(Pagar o mico);
5 - Inflar o volume da bolsa escrotal.
(Encher o saco);
6 - Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de proteção solar do acampamento.
(Chutar o pau da barraca);
7 - Deglutir o batráquio.
(Engolir o sapo);
8 - Derrubar com intenções mortais.
(Cair matando);
9 -Aplicar a contravenção do João, deficiente físico de um dos membros superiores.
(Dar uma de João sem braço);
10 -Sequer considerando a utilização de um longo pedaço de madeira.
(Nem a pau);
11 - Sequer considerando a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
(Nem que a vaca tussa);
12 - A bucéfalo de oferendas não perquiris formação ortodôntica!
(A cavalo dado não se olham os dentes!);
13 - Derramar água pelo chão, através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente com a extremidade do membro inferior.
(Chutar o balde);
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terça-feira, novembro 18, 2008
A Primeira Alegria do Dia
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Le premier bonheur du jour
C`est un ruban de soleil
Qui s`enroule sur ta main
Et caresse mon épaule
C`est la soufle de la mére
Et la plage qui atend
C`est l`oiseau qui a chantée
Sur la branche du figée
Le premier chagrin du jour
C`est la porte Qui se ferme
La voiture qui s`en va
La silence qui se instale
Mais bien vite tu revien
Et ma vie retourn son course
Le dernier bonheur du jour
C`est la lampe qui s`atend
.........
A primeira alegria do dia
É um raio de sol
Que se enrola na sua mão
E acaricia meu ombro
É o sopro do mar
E a praia que o aguarda
É o pássaro cantando
Sobre o ramo da figueira
A primeira tristeza do dia
É a porta que se fecha
O carro que se vai
O silêncio que se instala
Mas logo você retorna
E minha vida volta a seu curso
A última alegria do dia
É a lâmpada que se apaga
sexta-feira, novembro 14, 2008
Doutor Brother
Por Rafael Berthold,
advogado (OAB-RS nº 62.120)
Estavam todos a postos quando o advogado da autora deu início aos debates orais. E poucas vezes se viu uma exposição com tamanha eloqüência. É impossível transcrever a íntegra do discurso, mas a partir das frases finais se pode ter uma idéia da beleza da oratória empregada pelo experiente Dr. Platão Socrático, em plena Vara de Família:
Disse o advogado que "o agir heteropoiético ostentado pelo varão, ontologicamente considerado, a obumbrar a axiologia deontológica das núpcias, ignominiando e escarnecendo da varoa, o fez trilhar o descaminho que inexoravelmente o trouxe a deslugares".
Fez uma pausa e, olhando para a estenotipista, prosseguiu na ladainha, ditando em nome da autora, sua cliente:
- Casmurro arauto no lar, é indigno da vetusta, baluarte aclamada e conclamada pela comunidade e que nada mais fazia que recender e dimanar doçura e caridade por onde passava, exortando nada além de virtudes aos seus, mas que fracassara, obviamente, em relação ao adúltero, este, sim, culpado do divórcio e com justiça defenestrado. Nada mais, Excelência.
O magistrado fitou o advogado do réu, um menino que trajava terno, mas calçava tênis, cabelos tingidos de loiro - pela aparência não poderia ter mais que 20 anos de idade - certamente recém formado.
Em seguida, o juiz asseverou de maneira que parecia ser "tendenciosa":
– Vejamos o que tem a dizer o advogado do “adúltero”...
O Doutor Brother, por sua vez, também cuidou para que sua manifestação fosse marcada pela utilização de termos extravagantes. Surfista acostumado a enfrentar ambientes radicalmente hostis, iniciou com confiança:
– Data venia, o coroa meu cliente fez toda a mão pra mina: vivia trampando e, tipo, fazendo as ´parada´. Deu um carango e uma baia pra ela. O cara era bala, mas a mina era perva, tipo, muito chave, saca? Curtia umas ´parada´ sinistra, e ainda ficava tirando o coroa. Tipo, não tava rolando, tá ligado? Daí o cara deu a real pra mina que não curtiu. Daí fez toda a mão, saiu da baia, tipo, na parceria, e pegou uma mina show e a outra ficou de cara, botou o cara no pau e tamo aqui, agora. Tipo, era isso... Falou.
O juiz estava vermelho de raiva. Nunca sua sala de audiências havia sido tão insultada por termos tão inadequados. Mas a prova estava a favor do cliente do Dr. Brother e a isso somava-se o fato de que, sinceramente, o magistrado não entendera uma palavra do "belo" discurso do Dr. Platão Socrático.
Assim sendo, sentenciou em audiência em favor do réu, mas, para não desmerecer o venerável empenho do procurador da vencida, derramou-se em elogios à notável manifestação do advogado erudito, ao que este, inconformado e sempre perspicaz, agradeceu da forma que lhe pareceu mais adequada:
– Pode crer, mano!
fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?idnoticia=13447
terça-feira, novembro 11, 2008
Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada
Fernando Pessoa/ Obra Poética
Ficções do Interlúdio/ Poemas completos de Alberto Caiero
Que idéia tenho eu das cousas?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
quarta-feira, novembro 05, 2008
Obama wins!
ja que estamos em clima de negoes, chicagos, e do amanha, vamos de Kanye, negao, chicagoan, and com uma musica fofa, que vale a pena googlear a letra.
Nothing's ever promised tomorrow today
BUT WE'LL FIND A WAY
quinta-feira, outubro 30, 2008
Feliz Aniversário C.
Eu te amo, menino. Te considero um alguém excepcional e de grande valor!
Obrigada Papai do Céu, Roque e Vandinha!
"Omnia vincit amor". (Publius Vergilius Maro)
quarta-feira, outubro 29, 2008
Get stupid!
Vide video, que eu achei completamente o maximo:
(o audio ta uma bosta, perdoes mil)
Semana que vem, sinto que vai ser o negao!
Sei la. So sei que em exactos 60 dias, quero todo mundo no aeroportcho. Beijomeliguem.
Diferencismos
Moro em Lakeview, um bairro chique no "north side", pertinho do lago, a 10 minutos do coracao de downtown. A casa mais barata da minha rua custa 1 milhao e meio de dolares. Deixo a porta destrancada, e nao tenho o menor problema de comprar eletronicos caros pela internet, e te-los entregues na porta de casa. Eu sei que eu posso largar um ipod tres dias la fora que quando eu voltar ele ainda vai estar la. Todo mundo deixa bicicleta na frente de casa, mil coisas, e ninguem rouba. Nunca ouvi falar de assassinato, nem de um assaltinho que seja. Volto ape de mil coisas a noite e nao tenho o menor problema com isso.
So tenho vizinhos brancos. Nao me recordo de nenhum negro ou mexicano que more aqui perto, mas sempre os vejo fazendo reparos e trabalhos "de latino" nas casas chiques. E ai, lendo as noticias da tal tragedia da atriz famosa, aqui em chicago, ali, no south side, que deve ficar a uns 40 minutos de trem, leio que o povo nao chamou 911 quando ouviu os tiros por que eh "muito comum ouvir-se tiros por la"?!? Acudam! Eh diferenca demais, eh divisao demais, so falta ter a plaquinha mandando eles sentarem no fundo do onibus! Acudam!!! (E quem acha que NY ou LA sao mais integradas, humpf, sai da times square e de downtown LA e vai nos bairros ricos e nos pobres pra ver....)
domingo, outubro 26, 2008
Advogado do Diabo, parte dois: emo é tudo igual?
Emo é tudo igual? Vale a pena perder seu tempo conhecendo as bandas que a molecada chorona gosta de ouvir para revoltar-se contra... bem contra o que quer que seja?
Vamos aos fatos: entender o pequeno universo emo é entender um pouco de quem são nossos adolescentes e pré adolescentes, de como esse fenômeno já ultrapassado na maioria dos países de primeiro mundo se faz ainda relevante para milhões de vidas que estão passando por uma puberdade de terceiro mundo. Entender o emo é um pouco de entender por que o NX zero, a banda que tem sido apontada por diversos veículos de imprensa como "o quente do momento" há pelo menos dois anos é uma banda que fincou raízes nessa estética, e, em seu momento de maior consagração midiática, gritou a plenos pulmões: Emo é o caralho!
Entender o emo é entender que sempre houve e sempre haverá música malcheirosa no mundo pop, e entender como cada vez mais a música é direcionada a seu público alvo - no caso, os já mencionados adolescentes - e perde o sentido para a maioria dos demais. Entender o emo é entender, enfim, sua música.
Não é muito comum ver algum adulto dizer que gosta do NXzero, não lembro de já ter presenciado essa cena. Nem mesmo em seus clipes os adultos os admiram - em seu vídeo mais famoso, os adultos que aparecem os ignoram, sem ódio, com desdém. Eles sabem onde estão pisando - são uma sensação adolescente, ao passo que não são uma banda de rock artisticamente relevante. Não são nossos Sex Pistols, são nossos Menudos. Alimentam sonhos de meninos e meninas adolescentes, alimentam o vazio de sua revolta frente ao que um dia vão se tornar e oferecem uma estética que traz uma opção fácil de identidade.
E quanto à sua música? São bons?
São competentes. Fazem música para agradar a seu público, e têm muito sucesso nessa empreitada. Não me agradam, e imagino que nunca vão me agradar - acredito que não se importem muito com isso, tal qual os New Kids On The Block, em sua época.
Ei-los.
Há uma banda chamada Panic at The Disco que é frequentemente associada a essa estética. O nome despertou minha curiosidade, mas motivado pelo famoso preconceito burro que não poupa ninguém, demorei a dispender atenção para os rapazes. Há de se separar o joio do trigo: mesmo levando em conta que os rapazes estavam, mesmo, relacionados a essa estética, eram uma banda muito mais competente, original e criativa que as demais. Admirável.
Em 2008, entretanto, somos servidos de uma surpresa bastante agradável. Os rapazes conseguiram realizar com sucesso uma ruptura que muita gente tenta, mas poucos de fato conseguem concretizar com sucesso. Os rapazes motivaram-se a reconstruir sua estética, assimilando uma grade leva de influências, redesenhando sua música e sua imagem. Quase todas as bandas relevantes passam por momentos de virada, e o caso não foi diferente. O disco que lançaram, Pretty. Odd, respondeu a uma pergunta que há tempos me importunava: por que as bandas relevantes no cenário pop não cometem mais megalomanias pop excêntricas, criativas e redondas como fizeram, por exemplo, os Beatles em seu Sgt. Pepper´s ou o Queen em seu A Night At The Opera? Por que não se recusam a escolher os caminhos fáceis e a ousar com empenho e inovação? Por que ninguém tenta fazer um disco como o Sgt. Pepper´s? Bem, ao que parece, eles tentaram. Evidentemente não conceberam um álbum com a densidade, qualidade e relevância dos discos mencionados, mas fizeram um trabalho rico, belíssimo, interessantemente cheio de conteúdo, mas ainda pop.
Segue uma pequena faixa do disco, cuja audição eu recomendo fortemente.
Coisa linda. Alguma coisa a ver com o vídeo anterior? Que bom ter conhecido os Panic at the Disco, que fizeram em um ano um disco muito melhor do que o Queen que, após 15 anos de espera, nos desapontou com o irrelevante Cosmos Rocks.
quarta-feira, outubro 22, 2008
Hip Hop é tudo igual (advogado do diabo, take 1)
Hip Hop é uma bosta, e é tudo a mesma coisa.
Pra provar isso, seguem dois vídeos que demonstram essa teoria.
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Trechos das letras:
SHOW ME YOUR GENITALS
"Women are stupid, and I don't respect them,
That's right, I just have sex with them,
Show me your genitals, your genitals,
(What!)
You're talking to me about stuff, why?
I'd rather see your titties,
Now you're talking to me about other stuff, why?
I'd much rather see your titties,
I can't have sex with your personality,
And I can't put my penis in your college degree,
And I can't shove my fist in your childhood dreams,
So why're you sharing all this information with me?
It's not sexist 'cause I'm saying it in a song,
That's right bitch, now take off your thong (...)"
(Conseguiu segurar as risadas?)
HOMECOMING
(...)
But if you really care for her,
then you would n-never hit the airport, to follow your dream
sometimes I still talk to her, but when I talk to her
It always seems like she talking about me,
She said you left your kids and they just like you
They wanna rap and make show beats just like you,
But they just not you and I just got to
Talking bout what she can try to do just not new
Now everybody got the game figured out all wrong
I guess you never know what you got till its gone
I guess this is why I’m here and I cant come back home
And guess when I heard that when I was back home
Every interview I’m representing you making you proud
Reach for the stars so if you fall you land on a cloud
Jump in the crowd, spark you lighters, wave em around,
And if you don’t know by now
I’m talking about Chit town,
Do you think about me now and then? Cause I’m coming home again
Maybe we can start again.
E assim vemos que essas porcarias são todas iguais e que não merecem nossas nobres audições.
(Fim da ironia.)
WE ALL STAND TOGETHER
O genial multi-tudo Paul McCartney compôs em 1984 essa linda fantasia para "Rupert and the Frog Song", longa de animação do Ursinho Rupert que ele mesmo escreveu e produziu.
Paul vocaliza todos os "bichos" que aparecem na canção.
A voz dos "sapos" propositalmente faz o contrabaixo, sua marca registrada..
Postei o trecho do filme (mais completo) e a versão em clipe onde ele abre o baú da infância e acha um livro escrito "This book belongs to Paul McCartney"..
É lindíssimo!!!!!
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Tradução livre
PERMANECEMOS TODOS JUNTOS
Vencendo ou perdendo
Afundando ou nadando
Uma coisa é certa, nunca desistimos
Lado a lado, de mãos dadas
Ficamos todos juntos
Jogue o jogo, lute a luta
Mas o que é mais importante numa noite linda?
Braços com braços, de mãos dadas
Ficamos todos juntos
Mantendo-nos aquecidos nessa noite
Ande pela noite, você dar tudo certo
Vencendo ou perdendo
Afundando ou nadando
Uma coisa é certa, nunca desistimos
Lado a lado, de mãos dadas
Ficamos todos juntos
segunda-feira, outubro 13, 2008
Cartola - Homenagem- 100 anos
Sua origem humilde e formação incompleta não significaram obstáculos para que Cartola compusesse belas canções de versos poéticos e ricos em conteúdo, frutos de uma personalidade marcada pela delicadeza e generosidade.
Uma pequena Biografia:
“Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele.”
Hoje, dia 13 de Outubro, haverá o show “Cartola Eterno” que reunirá no Canecão: Alcione, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Nelson Sargento, Elba Ramalho, Maria Rita, Sandra de Sá e Rosemary. Além, claro, da velha guarda da Mangueira.
E...
Em Florianópolis, no sábado, aconteceu uma bela festa em sua homenagem em Santo Antônio de Lisboa. O tradicional Bloco de Carnaval da ilha: “Baiacu de Alguém” realizou mais um lindo encontro do samba.
A festa, além de animada (com direito a muita dança e caldinho de feijão) =) estava recheada com repertório de músicas tradicionais do compositor e de outros como: Chico Buarque e Vinícius de Moraes. O local é super aconchegante. Fica na residência do seu Nelson. Só por este detalhe já dá para sentir o clima acolhedor entre as pessoas. Muito bom! Estavam presentes artistas diversos, músicos, moradores, visitantes e apreciadores do belo e bom samba brasileiro. A comunidade de Santo Antônio de Lisboa se uniu na arte do bom samba e consegue transmiti-la com qualidade em nossa ilha.
Mais sobre o Baiacu:
“O Baiacu de Alguém é um bloco carnavalesco de Florianópolis que sai no carnaval da ilha desde 1992. A partir de 1999, seus desfiles passaram a ocorrer na tranqüila e paradisíaca comunidade de Santo Antônio de Lisboa. É um bloco informal, sem burocracias e grandes organizações, mas que sempre primou pela alegria e bom samba.O Baiacu tem por princípio ser auto-sustentável, não aceitando patrocínios de qualquer espécie. O Bloco sobrevive exclusivamente da venda de camisetas e da arrecadação realizadas em festas, ensaios e bailes de carnaval.Os seus enredos utilizam como estrutura de linguagem, fundamentalmente, o folclore ilhéu, tematizando de maneira crítica e satírica o cotidiano e a vida social de nossa cidade. Os principais personagens do bloco foram inspirados nas personagens do boi-de-mamão, folclore tradicional de nossa região. Através deles o Baiacu já satirizou situações da cidade, como o problema do transporte coletivo, em 2005. Trouxe também como tema a presença do fantástico na ilha de Santa Catarina, típica de nosso folclore, através do encontro do Baiacu com a “Bruxa Hercília”, em 2006. Cantou, em 2007, uma das suas temáticas principais: a preservação ambiental, enfatizando que “se essa ilha fosse minha... eu mandava verdilhar”.Neste ano de 2008, tal temática continua presente, agora através da problemática da “água”. Esta questão é considerada, por alguns especialistas, como central neste século XXI, em torno da qual girarão os jogos de interesse econômico, social e político das próximas gerações. Isto porque a água é tão essencial à vida que a sua escassez e perda de qualidade é uma ameaça à humanidade. Em breve uma gota de água potável valerá muito. Porém, a visão imediatista, levada pelos interesses de lucros e dominações, esquece de planejar este futuro e destrói aquilo que lhe foi e é essencial. O Brasil é o país das águas, as temos em abundância. Por isso acabamos por não valorizá-la e nem preservá-la como deveríamos. Vivemos numa ilha cujos limites são as águas. A poluição dos rios e dos mares acaba com a vida e com a sustentabilidade local, pondo em risco nosso futuro. O distrito de Santo Antônio tem seus criadores de ostras e mariscos ameaçados pelo crescimento não planejado, pela poluição despejada na sua baia.”
Vale a pena conferir!
O Mundo é Um Moinho
Maravilha! Dá-lhe Cartola e dá-lhe Baiacú! =)
Rádio Online do Cartola:
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,KY895125-4860,00.html
Mais sobre o Baiacu:
http://www.baiacudealguem.com.br/
terça-feira, outubro 07, 2008
- Salomé -
Descreve-se uma festa no palácio de Herodes Antipas, na qual Salomé, sobrinha e enteada do Tetrarca, dança para ele. Entusiasmado com o espetáculo, Antipas compromete-se a lhe dar a recompensa que ela pedir.
Salomé, “Una historia de amor llevado al limite de la locura”, Carlos Saura.
Para Oscar Wilde, o autor da mais famosa peça sobre Salomé, escrita para o teatro e para a atriz francesa Sarah Bernhardt, a personagem é a encarnação da perfídia: amara João, que não a desejou e por isso ela se vingou. Quando lhe trouxeram a cabeça do mártir ela o beijou na boca, desesperada. A peça é tão impressionante e tão contra os costumes da época que foi proibida na Inglaterra, na Áustria, na Suécia e em outros países, tendo sucesso somente na França, onde foi representada em 1896.
“(...) Por que não me olhas, Iocanaan? Teus olhos, que eram terríveis, tão cheios de ódio e escárnio, estão fechados agora. Por que estão fechados? Abre-os! Ergue as pálpebras, Iocanaan! Por que não me olhas? Estás com medo de mim, Iocanaan, e por isso não me olhas? E a tua língua, que era como uma serpente vermelha expelindo veneno, não se move mais, nada diz agora, Iocanaan, aquela víbora vermelha que cuspilhava veneno contra mim? É estranho, não? Como é que a víbora vermelha já não se move?... Consideraste-me ninguém, Iocanaan. Desprezaste-me. Pronunciaste ignóbeis palavras contra mim. Trataste-me como uma meretriz, uma dissoluta, a mim, Salomé, filha de Herodíade, princesa da Judéia! Bem, Iocanaan, eu estou viva; mas tu estás morto e tua cabeça me pertence (...)”
- Salomé no drama teatral de Oscar Wilde, segurando a cabeça decepada de Iocanaan (João Batista)
Assim como Oscar Wilde, Carlos Saura, prestigiado diretor de cinema espanhol, retrata a história, optando pela paixão de Salomé por João.
Salomé - Carlos Saura:
Trágico, porém, lindo!!!
terça-feira, setembro 30, 2008
“Es muss sein” Tem de ser Assim!
Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve que o ar, com que ele voe, distancie-se da terra, com que ele se torne semi-real, que seus movimentos se tornem tão livres quanto insignificantes.
(...)
Para Parmênides, o universo está dividido em duplas de contrários: a luz e a obscuridade, o grosso e o fino, o quente e o frio, o ser e o não ser. Um dos pólos da contradição é positivo. (O claro, o quente, o fino, o ser), o outro negativo.
No livro “A Insustentável Leveza do Ser” esta discussão surge mediante o encontro de seus personagens principais. Com o desenvolvimento da história, esta idéia do “Es muss sein”, tem que ser assim, é carregado dentro da idéia do destino, ou talvez um conformismo diante de uma situação e também, quem sabe, significando a força do peso de uma escolha.
Cabe a nós fazermos BOAS ESCOLHAS!!! =)
Es muss sein!!!
terça-feira, setembro 23, 2008
Exclusivissimo! David Gilmour live in Gdansk
Legal que a performance do Wright foi de fato fodona, e ele foi super aclamado. No inicio rolou um minutinho de silencio com aquele texto do gilmour que postei outro dia. Que massa ne? Encerra-se assim o ciclo da semana prolongada RW.
sexta-feira, setembro 19, 2008
Livro ou Filme?
Antes de começar a contribuir para a construção do Sarau, eu gostaria de me apresentar já que sou uma novidade entre o grupo.
Meu nome é Isabel Pinheiro de Paula Couto. Muito Prazer! =)
O Blog está de parabéns! Muita diversidade cultural de bom gosto. Penso que esta troca de opiniões, pensamentos e acontecimentos é fundamental para o crescimento e o enriquecimento humano de qualquer pessoa. Por isso, acho que será super bom poder participar e compartilhar idéias com vocês.
Meu primeiro post tem relação com uma temática que venho pensando há dias...
Livro ou filme? O que é melhor? Sempre tive a idéia de que o livro é superior ao filme. Por vários motivos. O livro nos provoca a imaginação, nos faz dar vida a história com os traços que aguçamos dentro de nós mesmos, enriquece o nosso vocabulário, às vezes, nos leva longe. Conhecemos culturas as mais diversas, pessoas de todos os tipos e, dependendo do livro, podemos entender todo o momento histórico de uma geração. Não cabe aqui enumerar tudo que ganhamos a partir deste nosso e tão fundamental companheiro livro: inúmeras possibilidades.
O filme, por sua vez, dá vida a tudo isto que criamos em nosso mundo imaginário. Traz às pessoas já traçadas, ilustra os lugares, nos envolve com a música [ =) Aaaah, a MÚSICA!!! ] O filme dá toda a forma, com suas sombras e cores para todos os fraseados e pontilhados. Tem uma beleza diferente. Nos traz pronto o conjunto da obra. Precisamos apenas observar e sentir a vibração entre atores/ atores e fotografia/ luzes e sombras/ sons e silêncio.
O que é melhor então? Depende. Acho que concluí. Rsss (Acho e concluí ficou estranho), mas o que quero dizer é que fico confusa porque, às vezes, ao me deparar com certos artistas percebo que não se pode generalizar. Eles nos fazem questionar justamente isto que venho martelando durante a semana. Livro ou filme? A obra a qual me refiro neste caso em particular é: Morte em Veneza, de Thomas Mann; ilustrada em filme por Luchino Visconti.
Não sei se vocês já leram ou se já assistiram ao filme, por isso trago para vocês uma cena específica que a meu ver é auto-explicativa. Pode-se sentir a atmosfera densa e trágica do enredo da história. Além da belíssima fotografia, temos um ator esplêndido que sabe transmitir perfeitamente o momento vivido dentro do livro. Uma verdadeira maravilha!
Esta cena em particular no livro é descrita em mais ou menos 20 páginas... (que loucura!!!) que Luchino Visconti ilustra com a belíssima e envolvente música de Gustav Mahler... arf arf... é de perder o fôlego!!!
Assim, livro e filme caminham juntos como espelho e reflexo. É assim que penso, mas há livros e livros... filmes e filmes.
Fica a indagação para vocês também: Livro ou filme?
http://www.contracampo.com.br/68/morteemveneza.htm
*Sobre o livro:
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/863153
quinta-feira, setembro 18, 2008
The Great Gig in the Sky
Obra-prima floydiana de Rick Wright, com seus teclados sentimentais e inspirados e vocais de Clare Torry.
Música que não poderia faltar na semana RW!
Us And Them
Prosseguindo com a série Rick Wright, a faixa mais longa do Dark Side Of the Moon.
Us and Them foi composta em parceria com Roger Waters, mas é "a cara" de Rick Wright, pelo andamento, progressão dos acordes, a leveza e o marcante órgão HAMMOND. É um momento épico, mesmo em se tratando de um Álbum tão incessantemente badalado ao longo das décadas. A voz principal é de Gilmour, acompanhada pelo próprio Wright. O fabuloso solo de sax dispensa comentários.
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