domingo, abril 26, 2009

Navegar é preciso...

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Amigos, estamos a encerrar as atividades deste Blog.

Agradeço a participação de todos, em todos esses anos, neste estimulante convívio onde distraimo-nos e aprendemos uns com os outros em agradável ambiente cultural.

Abraços e vivas!

Amadeus




O filme, de 1984, tem por base as vidas dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri, que viveram em Viena, na Áustria, na metade do século XVIII.

Após uma tentativa frutada de suicídio, Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) relatando como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, um jovem irreverente mas que compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus.
O filme mostra a que ponto pode chegar a inveja.

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O filme foi indicado para 53 prêmios, e recebeu 40, incluindo oito Oscars (incluindo o de melhor filme), 4 prêmios BAFTA, 4 Globos de Ouro e um prêmio DGA. Em 1998, Amadeus foi classificado como o 53º melhor filme dos Estados Unidos pelo American Film Institute, em sua lista AFI's 100 Years... 100 Movies. (fonte Wikipédia)

Blue Man Group- Earth to America *Can You hear???*

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Earth to America, do Blue Man Group, é um vídeo suuuper interessante! Faz uma crítica direta aos Estados Unidos em relação ao meio ambiente! O clipe muito criativo é elaborado com o intuito de passar um recado de alerta aos EUA sobre os perigos do desenvolvimento exacerbado. O vídeo manda uma mensagem da "Terra para América", chamando a atenção para que quando os recursos da Terra acabarem, não se terá mais volta! Assim, A-T-I-T-U-D-E é a palavra chave para uma mudança frente as ações que visam tão somente o desenvolvimento.

"O grupo Blue Man Group é centrado em um trio de artistas mudos, intérpretes ou executantes, chamado Blue Man, que apresentam-se em uma mascara de tinta azul de látex e roupas pretas. Blue Man Group incorpora uma música rock (com ênfase na percussão), estranhos adereços, iluminação, etc. Nota-se também por ter uma participação da plateia; em fileiras da frente, onde são fornecidos capas plásticas, a fim de protegê-los de vários géneros , as substâncias, tintas, e assim por diante, as quais são lançadas, projetadas, ou pulverizadas a partir do palco. O grupo mostra-se orientado, bem-humorado, enérgico e, muitas vezes, empregam pensamentos que provocam sátiras sobre a vida moderna."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Blue_Man_Group

Este vídeo, em particular, além de ser muito interessante, chamando a atenção para a mensagem aos EUA, é muito bacana em relação aos efeitos sonoros e curioso por ser diferente e criativo! Show de Bola!

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Mais do Blue Man Group- Time to Start! 'Rock Concert' Mucho Lokooo Rss

sábado, abril 25, 2009

Eduardo Galeano, por José Saramago

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"Cadernos de Saramago", é o Blog da Fundação José Saramago, onde o genial escritor português escreve quase que diariamente. Umas das belas ilhas de cultura no oceano de futilidades da rede. Numa postagem de 24 de Abril, Saramago fala sobre Eduardo Galeano e As Veias Abertas da América Latina.
Citando:
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"Eduardo Galeano

Grande alvoroço nas redacções dos jornais, rádios e televisões de todo o mundo. Chávez aproxima-se de Obama com um livro na mão, é evidente que qualquer pessoa de bom senso achará que a ocasião para pedir um autógrafo ao presidente dos Estados Unidos é muito mal escolhida, ali, em plena reunião da cimeira, mas, afinal, não, trata-se antes de uma delicada oferta de chefe de Estado a chefe de Estado, nada menos que As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano. Claro que o gesto leva água no bico. Chávez terá pensado: “Este Obama não sabe nada de nós, quase que ainda não tinha nascido, Galeano lhe ensinará”. Esperemos que assim seja. O mais interessante, porém, além de se terem esgotado As veias na Amazon, as quais passaram num instante de um modestíssimo lugar na tabela de vendas à glória comercial do “best-seller”, de cinquenta e tal mil a segundo na classificação, foi o rápido e parecia que concertado aparecimento de comentários negativos, sobretudo na imprensa, tratando de desqualificar, embora num caso ou noutro com certos matizes benevolentes, o livro de Eduardo Galeano, insistindo em que a obra, além de se exceder em análises mal fundamentadas e em marcados preconceitos ideológicos, estava desactualizada em relação à realidade presente. Ora, As veias abertas da América Latina foi publicada em 1971, há quase quarenta anos, portanto, a não ser que o seu autor fosse uma espécie de Nostradamus, só com um hercúleo esforço imaginativo seria capaz de adiantar a realidade de 2009, tão diferente já dos anos imediatamente anteriores. A denúncia dos apressados comentadores, além de mal intencionada, é bastante ridícula, tanto como o seria a acusação de que a História verdadeira da conquista da Nova Espanha, por exemplo, escrita no século XVII por Bernal Díaz del Castillo, abunda, também ela, em análises mal fundamentadas e em marcadíssimos preconceitos ideológicos. A verdade é que quem pretender ser informado sobre o que se passou na América, naquela América, desde o século XV, só ganhará em ler o livro de Eduardo Galeano. O mal daqueles e outros comentadores que enxameiam por aí é saberem pouco de História. Agora só nos falta ver como aproveitará Barack Obama da leitura de As veias abertas. Bom aluno parece ser.

José Saramago "

http://caderno.josesaramago.org/

Wilhelm Kempff plays Beethoven's Moonlight Sonata



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Para o amor da minha vida, Clóvis Eduardo!

Un Homme et Une Femme\ 1966

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A versão do Samba da Benção em francês, no belíssimo filme "Um Homem,Uma Mulher" de Claude Lelouch. O filme além da música de Vinícius de Moraes e Baden Powell, tem uma fotografia muito bonita! Mostra o despertar do amor entre um homem que ainda está em processo de elaboração da morte de sua ex esposa e uma mulher que perde seu marido após um grave acidente. Os dois iniciam uma amizade quando se conhecem casualmente, num domingo à tarde, após um encontro no colégio interno onde seus filhos estudam. Neste dia, ela perde o trem e assim ele lhe oferece carona de volta à Paris.

Assim, todos os domingos voltam a se encontrar e iniciam uma relação de amizade e troca de sentimentos relacionados às lembranças de seus ex companheiros, dividindo o momento de dor numa relação sincera que vai se tornando muito próxima com o passar do tempo. Em um primeiro momento, apesar de se sentirem atraídos não conseguem ficar juntos pois ambos continuam ligados na memória e no amor de seu passado.


Aos poucos a relação vai se transformando, ficando claro a aproximação mais forte entre eles. Inicia-se um novo olhar e seus pensamentos e gestos vão sendo revelados sutilmente por meio de hesitações, palavras não ditas e subentendidas. Os dois se descobrem muito envolvidos e a atração inicial se transforma em amor.

Este filme é uma das histórias de amor mais bonitas que já assisti! Dias de chuva são típicos para lembrar dele. ehehehe =)
Destaque para a cena, quando ele lhe oferece carona de volta à Paris, logo após de se conhecerem!
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E.. a música tema do filme, Un Homme et Une Femme, por Francis Lai

Beethoven Symphony No. 9 - Com Herbert Von Karajan

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Para o amor da minha vida!

sexta-feira, abril 24, 2009

Ponha um Pouco de Amor na sua Vida

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"Feito essa gente que anda por aí brincando com a vida. Cuidado companheiro! A vida é pra valer. E não se engane não, tem uma só. Duas mesmo, que é bom, ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório do Céu e assinado embaixo 'Deus', e com firma reconhecida! A vida não é de brincadeira amigo. A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."

terça-feira, abril 21, 2009

Ano da França no Brasil quer aprofundar 'diálogo entre países'

Comemoração contará com cerca de 300 eventos que vão acontecer do Amapá ao Rio Grande do Sul
Roberta Pennafort - de O Estado de S.Paulo
Fabio Motta/AE
Espetáculo pirotécnico multimídia na Lagoa Rodrigo de Freitas




RIO - O Ano da França no Brasil foi aberto nesta terça-feira e prosseguirá até o dia 15 de novembro, com a realização de cerca de 300 eventos que vão acontecer do Amapá ao Rio Grande do Sul. O ministro da Cultura, Juca Ferreira e a ministra da cultura e comunicação da França, Christine Albanel, disseram que a programação tem como objetivo "o aprofundamento do diálogo entre os dois países". "Esperamos a reaproximação da França com o Brasil. Nas últimas décadas, houve um certo esmaecimento da presença francesa. "Quando eu era menino, nos anos 50, Edith Piaf e Charles Aznavour tocavam no rádio", disse Ferreira.

O Ano da França no Brasil acontece em retribuição ao Ano do Brasil na França, celebrado em 2005. Na ocasião, mais de 15 milhões de espectadores franceses compareceram aos eventos brasileiros. A ideia é mostrar "a França inteira no Brasil inteiro" , com exposições de arte, palestras, apresentações musicais, encontros acadêmicos e econômico-comerciais.

A princípio, seriam cerca de 600 eventos, mas o número foi reduzido por causa da crise financeira mundial. A França está investindo 15 milhões de euros, entre recursos públicos e privados. Grandes empresas como a Renault, a Air France e a PSA Peugeot Citroen participam. O Brasil está gastando R$ 8 milhões. Entre os patrocinadores brasileiros, estão o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras e os Correios.

A ministra francesa lembrou os valores comuns entre os dois países, como "o apreço aos direitos humanos e uma visão multipolar das relações internacionais". Ela ressaltou que seu País é "aberto" ao comentar o aumento no número de brasileiros repatriados no aeroporto Internacional Roissy-Charles de Gaule (entre janeiro e março, o número de viajantes barrados no setor de imigração triplicou).

"Ouvi falar, mas não li nada específico sobre isso. Isso é estritamente uma aplicação das regras do tratado de Schengen (convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas na Europa). Temos mais de 4 mil estudantes brasileiros na França e gostaríamos de ter muito mais", disse Christine.

A programação do Ano da França no Brasil tem como tônica aprèsentar não só a cultura clássica francesa, mas também a contemporânea. Foram priorizados projetos que rendessem frutos para as populações locais. O comissariado francês responsável pela seleção e recebeu mais de 1.500 propostas. O anúncio oficial foi feito em dezembro de 2008 pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que deverá voltar ao Brasil em setembro. A comemoração da data da Independência brasileira será em homenagem à França.

SHOW

Apesar da forte chuva, o show pirotécnico a cargo do Groupe F estava confirmado para começar às 20 horas, com duração de 30 minutos, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os franceses são os mesmos responsáveis pelo espetáculo visto pelos parisienses na virada do milênio, quando a Torre Eiffel foi toda iluminada por fogos, e também pela abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, de 2004.

O grupo começou os preparativos para a festa no Rio há dois anos, período em que seu diretor, Christophe Berthonneau, veio à cidade seis vezes - tudo para que o carioca conhecesse um show "bem diferente dos fogos de Copacabana" (que costuma durar por volta de 15 minutos), conforme foi prometido por ele, com "menos barulho e mais beleza". "É um dos maiores espetáculos que já fiz", repetiu ele em entrevistas recentes.

Ouro Preto

A cidade histórica de Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, foi palco nesta manhã da pré-abertura do Ano no França Brasil, num evento marcado por uma grande produção artística, mas ao mesmo tempo por críticas de moradores e turistas que reclamaram das dificuldades de acesso à Praça Tiradentes, local da solenidade. A tradicional celebração de 21 de Abril deste ano teve como o lema oficial "Liberdade, ainda que tardia", em referência aos 220 anos da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira.

A praça no centro histórico da antiga Vila Rica foi enfeitada com as cores das bandeiras do Brasil e da França. Um dos pontos altos da solenidade foram as execuções dos hinos francês, a Marselhesa - interpretado pela cantora Bibi Ferreira, de 86 anos -, e brasileiro, cantado pelo grupo Ponto de Partida, da cidade mineira de Barbacena.

A data especial fez com que autoridades francesas fossem contempladas com as principais honrarias da solenidade, criada em 1952 pelo então governador Juscelino Kubitscheck. A cerimônia ficou marcada nos últimos anos pela pompa e o grande número de agraciados.

(Com Eduardo Kattah, de O Estado de S.Paulo)

Motosserra na legislação

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Interessante coluna de Marina Silva, naquele tom ácido, porém com reflexões bem pertinentes

Motosserra na legislação
por Marina Silva
Citando Folha de S.Paulo, segunda-feira, 20 de abril de 2009 /

ESTÁ ACONTECENDO no Brasil um grave retrocesso. Em 1988, a Constituição atingiu qualidade e modernidade ambiental inéditas, abrindo caminho para avanços importantes, muitos alcançados após processos demorados e difíceis. De uns tempos para cá -sobretudo desde o ano passado -, uma sequência de declarações de autoridades, desqualificando a legislação ambiental, abriu caminho para iniciativas que se avolumam e convergem para a clara intenção de desconstituir tais avanços, em nome de uma visão superada e imediatista de desenvolvimento.

Paradoxalmente, isso acontece no momento em que o mundo reconhece, em meio ao final de festa de um modelo consumista, poluidor e concentrador de riquezas, que a saída envolverá forte guinada para uma relação mais equilibrada com o meio ambiente. E, justo quando poderíamos assumir liderança inconteste nesse rumo, mergulhamos no atraso. O mais recente desatino foi o cavalo-de-troia que o deputado José Guimarães, do PT, introduziu na medida provisória de criação do Fundo Soberano, dispensando licença ambiental para duplicação e recuperação de estradas. De uma estrada vicinal na Amazônia se poderá fazer uma BR sem nenhum crivo ambiental.

O endereço da emenda é o asfaltamento da BR-319, em meio a 400 quilômetros de mata preservada. É lamentável que tenha sido gestada no Ministério dos Transportes e encaminhada na Câmara com aval do líder do PT. Perdeu-se a noção do que significa um empreendimento desses na Amazônia, sem as devidas salvaguardas socioambientais, em termos de expansão da frente econômica predatória.

O imediatismo joga no lixo o esforço para estruturar o sistema de licenciamento dentro de uma visão de avaliação ambiental integrada que já apresenta bons resultados. A pressa em driblar o licenciamento é, de certa forma, ato falho, pois escancara que a situação justificaria fortes condicionantes ambientais ou até mesmo a negação da licença. Daí partiu-se para ganhar o jogo no tapetão.

Duas barreiras ainda se colocam diante dessa vergonha: o Senado e o veto do presidente Lula. Mas, para isso, é preciso sustentação da sociedade. No Acre de Chico Mendes os empates eram um ato de resistência no qual trabalhadores, mulheres e crianças se colocavam diante das árvores prestes a cair a golpes de motosserras, num movimento pacífico para levar à negociação. Agora o Brasil tem outras formas de empate, inclusive o eletrônico. A hora é essa, porque parte do Congresso e do governo está com as motosserras ligadas, prestes a botar abaixo nossa legislação ambiental.

segunda-feira, abril 20, 2009

Contador de causos - Artigo sem "caput"



O aluno, ao prestar prova de Direito Constitucional, na reconhecida Faculdade de Direito de média cidade gaúcha, ao avistar a professora se aproximando, aborda-a com a seguinte afirmação:


- Professora, não consigo encontrar a resposta desta questão!


A professora, disposta a auxiliar o seu ministrando - e com a intenção de ajudá-lo a adquirir um maior conhecimento - afirma que a resposta pode ser encontrada no "caput" do artigo 5° da Constituição da República. O aluno, um pouco atrapalhado com aquela palavra - talvez quase pensando em um cafezinho (o famoso "caput"ino) - enfrenta o problema e logo abre as páginas de seu livro. Depois de insistente procura, quando a mestre novamente se aproxima, o universitário admite:

- Doutora, desculpe a minha ignorância, mas este artigo tem setenta e poucos incisos e alguns parágrafos, mas não tem caput.

A professora, atônita, não consegue controlar a sala, que é tomada por gargalhadas.
Poucos meses depois, o bacharel se submete ao Exame de Ordem.
Resultado: reprovado!
......................
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.

fonte: Espaço Vital - http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=14429

Carinhoso- Pixinguinha

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Meu coração não sei por que
Bate feliz Quando te vê...
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo...
Mas mesmo assim...foges de mim...
Meu coração não sei porque
Bate feliz Quando te vê...
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo...
Mas mesmo assim...foges de mim...

Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito...muito Que te quero...
E como é sincero Meu amor...
Eu sei que tu não Fugirias...
Mais de mim...Vem...Vem...Vem...Veeeem...
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus...
Vem matar essa paixão....Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem...Feliz...

Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito...muito Que te quero....
E como é sincero Meu amor...
Eu sei que tu não Fugirias...
Mais de mim...Vem....Vem...Vem...Veeeem..
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus....
Vem matar essa paixão....Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem...Feliz...
Meu coração...

sexta-feira, abril 17, 2009

Justiça recebe primeira ação contra o código ambiental de SC


O Código Ambiental de Santa Catarina entrou em vigor ontem (16) com sua publicação no Diário Oficial do Estado. A informação é da assessoria de imprensa do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e da Secretaria de Estado da Coordenação e Articulação. A partir de agora, tanto o Ministério Público Federal quanto o Ministério Público do Estado, já poderão ajuizar as ações em que pedirão a declaração de inconstitucionalidade da lei catarinense. Os órgãos aguardavam a documentação para formalizar as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins).
Antes mesmo da ação dos ministérios públicos, a Justiça recebeu pedido semelhante de contestação ao código. Trata-se de uma Adin de autoria do Partido Verde (PV/SC) enviada ontem ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O PV quer o veto do código porque o considera inconstitucional também em relação à Constituição Estadual, além da legislação federal. O PV questiona vários artigos do código, mas principalmente destaca a soberania da lei federal a respeito do tema.
Em Brasília, a Comissão Permanente Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional anunciou que mediará a abertura de diálogo entre o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador. Segundo a senadora catarinense Ideli Salvatti (PT), que preside a comissão, o ministro assegurou a ela que fará contato telefônico com Luiz Henrique em busca de conversações em defesa do meio ambiente e, ao mesmo tempo, que atendam às reivindicações dos agricultores.
Na reunião de ontem, a comissão decidiu mediar o assunto e realizar uma audiência entre representantes do governo do Estado, do Ministério do Meio Ambiente e dos ministérios públicos Federal e Estadual.
O Código Ambiental repercute no país e divide opiniões. As principais críticas são quanto à redução do limite da área de mata ciliar que deve ser preservada nas propriedades. Com a lei estadual, por exemplo, é reduzido de 30 para cinco metros a área de preservação nas margens dos rios. Para o governador Luiz Henrique, a lei trará o desenvolvimento principalmente para as famílias de produtores das pequenas áreas.
Procurador buscará mais controle
Dez novas promotorias de Justiça regionais com atuação específica em ações do meio ambiente deverão ser criadas em Santa Catarina pelo Ministério Público Estadual. A proposta é que elas atuem por bacias hidrográficas em todo o Estado e foi anunciada ontem como uma das prioridades do procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Gercino Gomes Neto.
À noite, o atual procurador-geral foi empossado para exercer o segundo mandato à frente do Ministério Público de Santa Catarina por mais dois anos. As promotorias começarão a ser definidas a partir do mês que vem. O projeto do Ministério Público depende da aprovação da Assembleia Legislativa. Além do meio ambiente, Gercino disse que seguirá incentivando o combate à sonegação e ao crime organizado.
Ontem, o procurador-geral confirmou a representação do MP/SC para vetar parcialmente o Código Ambiental de Santa Catarina. Segundo Gercino, o MP formalizará com à Procuradoria-Geral da República o veto de 20 artigos do código através de ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal. Para Gercino, o código traz vários problemas, principalmente quanto a matas ciliares e campos de altitude.
Gercino anunciou também a ampliação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas, a interligação de dados com o Judiciário para o processo de digitalização das ações penais e a abertura de concurso público ainda este mês com pelo menos 49 vagas, entre técnicos e assistentes das promotorias.

Fonte: Diário Catarinense

Convite: Show de Blues no John Bull, Floripa

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Hoje à noite no John Bull Pub acontece show de Blues com:



Gaspo Harmônica (de Porto Alegre)! :)

e Larry Mc Cray!!! Atração Internacional
17/04/2009
"Um dos principais intérpretes de Blues do novo século.Que impressiona não só por ter uma pegada blues-rock possante,mas por ser um vocalista emotivo e talentoso.
Abertura : Emerson Caruso Trio
Informações:3232-8535"



Vale a pena conferir!!! O Gaspo é excelente!

Ministro ameaça prender quem seguir código ambiental sacionado


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu à sanção, pelo governador Luiz Henrique da Silveira, do Código Ambiental de Santa Catarina. Durante evento em Brasília, Minc determinou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que despreze a lei estadual e anunciou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as regras aprovadas pela Assembleia Legislativa.

Minc chegou a ameaçar com prisão quem descumprir a legislação federal. – O Ibama de Santa Catarina vai fazer valer a lei federal. Quem desmatar ou fizer um empreendimento a 10 metros de um rio, que a lei federal diz que tenha que ser preservado, esse empreendimento será embargado e se o responsável insistir será preso, será tratado como um transgressor da lei, um criminoso ambiental – afirmou Minc.

Sem esconder a irritação, o ministro lembrou as enchentes de novembro no Estado, vinculando as enxurradas a um eventual descumprimento da legislação ambiental. – Se tinha um Estado que não podia aprovar essa lei, que é inconstitucional, é Santa Catarina – destacou.

O Ibama confirmou que seguirá a recomendação do ministro: – As fiscalizações serão mantidas de acordo com as regras federais, por isso é importante que os produtores tenham bom senso e não acatem o novo código – alertou o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Américo Ribeiro Tunes. Quem descumprir a legislação federal, e for flagrado pelo Ibama, poderá ser autuado, pagar multa e ter a área embargada.


As diferenças

Segundo o Ministério Público, a lei estadual é inconstitucional:

> Áreas de preservação permanente ao longo de rios e cursos d’água: enquanto o Código Florestal Brasileiro estabelece a faixa mínima de 30 metros de preservação, o Código Estadual fala em, no mínimo, cinco metros para propriedades com até 50 hectares e 10 metros para grandes propriedades.

> Áreas de atividades de interesse social: no código catarinense são consideradas de interesse social atividades rurais de produção de gêneros alimentícios, vegetal e animal. Já o Código Florestal aponta que são áreas de atividade de interesse social as imprescindíveis à proteção da vegetação nativa; o manejo agroflorestal sustentável praticado na pequena propriedade ou posse rural familiar que não descaracterize a cobertura vegetal e não prejudique a função ambiental da área.

> Unidades de conservação: o código catarinense prevê que as unidades somente poderão ser criadas por meio de lei. A lei federal estabelece que as unidades de conservação podem ser criadas por ato do Poder Público (decreto).

> Valores da compensação ambiental: lei federal estabelece que os valores devem ser aplicados na implantação e manutenção de Unidades de Conservação do grupo de proteção integral. Já o código catarinense possibilita a aplicação do recurso a uma série de atividades que não a manutenção e implantação de unidades de conservação. A gestão fica por conta de um agente financeiro, público ou privado, a ser definido pelo Poder Executivo.

Fontes: Movimento por um Código Ambiental Legal) e parecer do procurador do Ministério Público Federal em Criciúma, Darlan Airton Dias.




fonte: http://fit.oab-sc.org.br/news/edicoes/271.htm#4284

terça-feira, abril 14, 2009

IV Simpósio Dano Ambiental na Sociedade de Risco e II Encontro Nacional de Grupos de Pesquisa em Direito Ambiental

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Convite para evento organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina\UFSC entre os dias 15 e 18 de Junho de 2009 em Florianópolis/SC. Maiores informações: www.gpda.ufsc.br

sábado, abril 11, 2009

Os Desafinados

“O romantismo dos anos 60 embala a bossa nova em “Os Desafinados”, filme de Walter Lima Jr. No elenco, Rodrigo Santoro, Jair de Oliveira, Ângelo Paes Leme e André Moraes interpretam quatro amigos que têm um sonho: tocar no Carnegie Hall.

Motivados pelo “american dream”, eles juntam o pouco dinheiro que possuem, largam tudo e embarcam para os Estados Unidos, dispostos a conseguir um lugar ao sol. Junto deles vai o amigo Dico (Selton Mello), que sonha em se tornar cineasta e registra em filme cada momento importante da saga dos músicos.

Nova York não traz ao grupo o tão sonhado sucesso, mas muitas mudanças surgiram em suas vidas. Joaquim (Santoro), que conseguiu viajar graças ao dinheiro emprestado por sua mulher grávida (Alessandra Negrini), se apaixona perdidamente por Glória (Claudia Abreu). Cantora, ela acaba não apenas alojando o músico e seus amigos em seu apartamento, como também assumindo os vocais do grupo.

Até que Joaquim, sentindo-se culpado, decide voltar para os braços da mulher e de sua filha, prestes a nascer. Mas as coisas no Brasil não são mais como antes. A ditadura se instaurou e todas as manifestações de arte ficaram sob as garras da censura. É quando o romantismo da bossa nova cai por terra, para dar lugar à dureza.”

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL740722-7086,00.html

Filme muito bom!!! Além do roteiro inteligente, muita bossa nova somada às imagens lindíssimas do Rio e Nova York dos anos 60! A história faz um misto de acontecimentos que envolve quem assiste. Interessante a abordagem que faz, resgatando o tempo do surgimento da Bossa Nova com o momento histórico daquele período. Sem contar com o excelente elenco, Selton Mello, Rodrigo Santoro, Cláudia Abreu, Alessandra Negrini, Jair de Oliveira, Ângelo Paes Leme e André Moraes. Vale a pena conferir!

Rádio com a trilha sonora do filme: http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/cdcapa.php?codcd=010515-6

Destaque para "Quero você", "Caminhos Cruzados" e "Mente para Mim" :) Muiiiiito bom! Aproveitem!

quinta-feira, abril 09, 2009

Always Look on The Bright Side of Life =)

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Esta cena curtinha do filme "A Vida de Brian", do Monty Python, além de ser criativa transmite uma mensagem muito bacana! Hoje me lembrei dela depois de uma situação não muito agradável. Mas, agora, assitindo, fiquei mais leve! Rsss :) Na verdade é isso mesmo, existe sempre algum lado bom. Basta saber lidar com as adversidades de uma forma mais equilibrada. Talvez pensando que as dificuldades estão aí para nos fazer crescer, nos fazer buscar outro caminho, nos levar a outros lugares, nos permitir enxergar outras cores.. pode ser! A verdade é que sem elas perdemos a oportunidade de superar os desafios e também, claro, não teria muita graça se a todo momento fizesse bom tempo! Assim, podemos mostrar a nossa capacidade de lutar, de buscar a saída, de sermos criativos, enfim. Os problemas estão por toda parte, mas depende de cada um de nós o que fazer com eles! E... sempre olhar o lado bom da vida! É isso aí.

Abraço a todos! Bom Feriado de Páscoa!

quarta-feira, abril 08, 2009

Um GRANDE Novidade

Vem aí uma GRANDE novidade no Sarau Virtual


É tão grande que não cabe aqui para contar-lhe.


Aguarde!

terça-feira, abril 07, 2009

GRE-NAL das homenagens (um parêntese para o futebol)

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Aproveitando que o Sport Club Internacional (SCI) fez 100 anos neste dia 04 de abril, peço licença para, fugindo à regra do SARAU, fazer um comentário sobre futebol...

A rivalidade GRE-NAL é, reconhecidamente, uma das maiores e mais importantes do mundo. A própria FIFA assim o considera. Muitas publicações sérias investigam a história dessas duas bandeiras.

As rivalidades são naturais no esporte. Em nenhum outro lugar, porém, se observa uma bipolaridade tão radical entre duas instituições, que repercute tão fortemente no dia-a-dia dos rio-grandenses/gaúchos e seus descendentes.

Apesar de o esporte ser muito comumente associado à intolerância e à ignorância, e seja tantas vezes utilizado como forma de canalização e banalização da agressividade/violência, fato absolutamente lamentável, este mesmo esporte vezes requer e ensina a disciplina, o respeito, a auto-superação e tantas outras qualidades - o tal do espírito esportivo.

Aproveitando então o tema dos 100 anos do INTER, cito como curiosidade o parabéns recíproco trocado pelos rivais nas datas dos respectivos centenários.

Tudo começou em 15 de setembro 2003 quando o Grêmio de Futebol Porto-Alegrense fazia 100 anos de história.. O momento para o clube era ruim, o time principal estava quase caindo para a série B do campeonato nacional.

Os torcedores gremistas, porém, foram presenteados por uma homenagem cheia de bom humor, bonita e sincera, por parte do Colorado. E bastante inusitada:

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Velho Grêmio!

Bom dia, Grêmio!

Quero ser o primeiro a te abraçar, nesta data tão especial. Afinal, sou teu mais antigo parceiro. Nestes cem anos da tua vida, há mais de 94 sou testemunha presencial de uma profícua existência, como se diz nas solenidades.

Já te conheci taludinho, o que me custou alguns cascudos, como é comum nessas amizades de infância. Tudo bem, eu pude dar o troco e chegamos sem ressentimentos à maturidade. Nos meus primeiros anos, quando eu vivia em casa alugada, tu já eras o feliz proprietário de um fortim em bairro chique; depois fui eu que construí morada de concreto e alvenaria, cenário até de festas mundiais; a comparação te estimulou e aí te mudaste para a bela casa de hoje; pouco depois comecei a erguer o palácio onde vivo – e disso tudo lucraram os nossos milhões de amigos.

Dizem que somos opostos inconciliáveis, e de fato temos grandes diferenças. Não só de idade, mas de origem, e, por conseqüência de temperamento e jeito de ser. No geral és mais contido, eu mais extrovertido, embora, ultimamente, venhas revelando uma pontinha de incontida admiração pela minha popularidade.

Somos também muito parecidos (que não nos ouçam os mais radicais dos nossos seguidores), sobretudo na paixão pela nossa terra comum, o gosto de representá-la bem, e mais ainda na afeição sem limites por esse jogo incrível, em que uma bola de couro rola pelos mágicos tapetes verdes que habitamos e visitamos, onze pra cada lado, milhões pra cada lado.

Quando fizeste 50 anos, eu estava lá. Quase estraguei a festa, desculpa o mau jeito! (faz parte: não esqueçamos dos cascudos...). Quando eu fiz 60 anos, também te chamei para comemoração, que, por sinal, terminou em barraco, o que também faz parte. E a cada 15 de setembro eu vou na tua casa, como vais na minha a 04 de abril, e ali trocamos discursos em que, nós sabemos, o apreço é sincero. Dizem até que não podemos viver um sem o outro.

Tiveste grandes dias e amargas passagens nestes cem anos, como eu também, nos meus 94; a vida é assim, mais alto o coqueiro, maior é o tombo, diz a canção popular – mas ninguém nos acusará de termos jamais violado o nobre espírito que preside as competições esportivas. Com os bons e os maus resultados, aprendemos e também ensinamos que não há desonra nas derrotas de campo, e que a uma hora de amargura sempre se seguirá um momento de glória.
Recebe, velho Grêmio centenário, o abraço nonagenário do Internacional

FERNANDO CARVALHO
PRESIDENTE DO S.C.INTERNACIONAL

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Retribuindo a homenagem, sem abdicar das "alfinetadas", mas em tom amistoso, o Grêmio retribui, neste 04 de Abril de 2009, data dos 100 anos do Inter, a homenagem recebida alguns anos antes...

Diz assim..

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Ao Sport Club Internacional


Apesar dos 105 anos bem vividos, temos boa memória. E da mesma forma que fomos homenageados naquele 15 de setembro de 2003, aqui estamos para mostrar nossa admiração e respeito por tudo que conseguiste até hoje.

Mas antes de qualquer coisa, vamos contar um pouco dessa história.
Que nos desculpem os modestos, mas poucos podem contar tão bem essa trajetória quanto a gente. Ou esquecem que, naquele 4 de abril de 1909, nós já estávamos por aí, jogando bola?

E o mais incrível: isso não intimidou aqueles novatos que logo nos desafiavam para um match". Não dá pra dizer que foi o mais difícil dos jogos. Mas saímos de campo certos de que tamanha audácia haveria de nortear um futuro promissor. Dito e feito.

Com o passar do tempo, foi ficando claro que nossos caminhos sempre se cruzariam. Nosso destino eternizou o fato de que teus astros cintilam num céu sempre azul. E assim seguimos, na eterna busca de superar um ao outro. Depois da Baixada, os Eucaliptos. Daí veio o Olímpico, e então o Beira-Rio. Se aquela camisa 5 nos incomodou na década de 1970, a nossa camisa 7 apavorou na década seguinte.

Aliás, nada é mais bonito no futebol do que essa competição sadia, essa rivalidade. Porque gente como Tarciso, Eurico Lara, Airton Ferreira da Silva, Danrlei, entre tantos outros, gente que nunca vestiu vermelho, também ajudou e segue ajudando a escrever a história gloriosa do Sport Club Internacional.

E isso, podem ter certeza, dá um baita orgulho.
Nação Colorada, aceita de coração o parabéns de todos os Imortais Tricolores pelo teu Centenário.

GFPA

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Corro o grande risco de estar sendo parcial, mas vamos, acho a homenagem do internacional ao Grêmio bem mais bonita he he.. Isso realmente pouco importa.. O que vale aqui é o tal do espírito esportivo..
Realmente gosto do futebol e do esporte em geral, nao como meio de agressão de supostas "frentes inimigas", dessa forma tão vulgar como se encara.. Gosto de ver o espírito de superação, a tentativa de aprimoramento de si próprio através do adversário.. As estratégias inteligentes, esquemas táticos, a preparação física e psicológica, a aplicação técnica.

Que bom se fosse sempre assim na própria vida... O adversário como amigo, não aquele que quero vencer, mas aquele através do qual quero me auto superar nesse combate simulado. E fora isso, a própria alegria do jogo, do competir, de estar jogando ou "brincando" dentro de regras, ato que reflete a dignidade do atleta, além de todo o ganho em saúde que envolve o esporte corretamente praticado..

Ah, se fosse sempre assim



Governadores da Amazônia querem receber para não desmatar

RODRIGO VARGAS
da Agência Folha, em Cuiabá
(02/04/2009 - 10h20)


Governadores de cinco Estados da Amazônia Legal defenderam ontem, em Cuiabá, a necessidade da implantação de compensações financeiras aos produtores rurais que deixarem de desmatar. Os chamados "pagamentos por serviços ambientais", segundo os governadores, são a forma de conciliar "crescimento econômico com sustentabilidade ambiental".

A manifestação foi feita no primeiro dia da 14ª edição do Katoomba Meeting, um encontro internacional de lideranças políticas, pesquisadores e ambientalistas que discutirá, até sábado, a implantação de instrumentos de mercado para a redução das derrubadas e da emissão de gases-estufa.
Abarcados em um conjunto de propostas conhecido pela sigla Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) --e financiados com recursos internacionais--, tais pagamentos compensariam desde a recuperação de áreas já desmatadas até a manutenção de faixas intactas da floresta.

"O Redd é o mecanismo de que Mato Grosso precisa. Não estamos em confronto com a área ambiental. Precisamos encontrar uma saída para que os ativos ambientais que temos passem a valer alguma coisa", disse o governador do Estado, Blairo Maggi (PR), um dos maiores sojicultores do país.

O governo de Mato Grosso finaliza um projeto que prevê a oferta de serviços ambientais numa zona de 10 milhões de hectares no noroeste do Estado. A área de densa floresta é a que está sob maior pressão de desmate em Mato Grosso.

Ivo Cassol (sem partido), governador de Rondônia, reclamou por nunca ter recebido dos países ricos para ajudar a preservação. E lançou uma inusitada proposta: que os estrangeiros sejam obrigados a pagar uma taxa de 20% sobre "os ingressos e passagens da Copa de 2014", em benefício de um fundo ambiental.

"Muitos bilionários falam da preservação da Amazônia, mas nunca recebi um tostão sequer para preservar as nossas matas."

Para Eduardo Braga (PMDB), governador do Amazonas, os países ricos "devem financiar" a preservação da floresta, pois são os "grandes responsáveis" pelas emissões.

De bem

Em sua primeira visita oficial a Mato Grosso, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) mencionou ontem o fato de ter se envolvido, à época de sua nomeação, em uma polêmica com o Maggi. Para Minc, a "desconfiança inicial" foi superada e o momento agora é de "parceria".

Cassol e Maggi questionavam em 2008 os números do desmatamento divulgados pelo Inpe e as medidas de controle anunciadas pela então ministra Marina Silva. Cassol chamou a ministra de "despreparada" e os dados de "mentirosos".

Ontem, disse que os governadores são injustamente responsabilizados "por tudo o que é negativo" em relação à Amazônia. "Se não podemos mais desmatar, tem que haver uma política alternativa", disse.

Minc participou ontem de uma reunião com representantes de entidades ligadas à agricultura e a pecuária. Ouviu pedidos de "suspensão de multas" e retirada de nomes que constam da lista de embargos do Ibama. E prometeu discutir um "pacto" com o setor.

"Queremos mais gado, mais agricultura e mais floresta. O Brasil é muito grande e permite que façamos simultaneamente todas estas coisas", disse o ministro, que encerrou a reunião justificando que precisaria voltar logo a Brasília. "Senão, não dou as licenças para o PAC e a Dilma [Rousseff, da Casa Civil] corta o meu pescoço."

Mais cedo, Minc anunciara que o governo federal começará a financiar a partir de maio projetos de preservação e recuperação ambiental com recursos do Fundo Amazônia, mecanismo de Redd proposto em 2007 pelo governo federal e que funciona com doações --a primeira, e por enquanto única, é de US$ 130 milhões da Noruega.

"A partir de maio eles começarão a ser aprovados e executados", prometeu Minc.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u544586.shtml

quarta-feira, abril 01, 2009

Música Popular - UFSC!

Vejamos: a UFSC não tem curso de música (ainda!) e não oferece (mais) disciplinas diretamente relacionadas a música em seus cursos.
Se alguém quer estudar música na UFSC, não sobram muitas opções. Durante minha graduação em História, resolvi fazer meu TCC sobre música e, adivinhem: não havia um professor no departamento todo com quem trocar figurinhas de bibliografia e abordagens para estudos de música. Havia uma disciplina de História da MPB em no curso de Letras Português, mas acredito que não seja mais oferecida.
A boa notícia é que agora existe um curso extracurricular de estudos em Música Popular. Segue o anúncio.

O curso extracurricular "ESTUDOS EM MÚSICA POPULAR: formações e distribuição" está sendo oferecido pela UFSC e é voltado para músicos e universitários interessados em desenvolver a leitura crítica da música, além de trabalhos artísticos e acadêmicos. Não é necessário ser aluno da UFSC para realizar o curso!
Horário& local: sextas feiras, das 14:00 às 18:00, na sala 244, prédio A, CCE.
Data de início: 17/04. Encerramento: 10/07.
As inscrições cobrem todos os custos do curso e custarão R$100 e devem ser feitas na FAPEU, com a Carla.

Dúvidas, comentários? musicaufsc@gmail.com

FAVOR DIVULGAR A TODOS E TODAS QUE POSSAM TER INTERESSE!

segunda-feira, março 30, 2009

Poluição piora qualidade de 21% dos rios do País



Segundo relatório que analisa as bacias hidrográficas, em SP cinco rios e o Alto Tietê estão em pior situação

Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA


O Brasil concentra 12% da água potável do mundo. Ainda assim, moradores de regiões metropolitanas convivem com rios que mal dão conta de suprir suas necessidades. Poluição e mau uso dos recursos hídricos transformaram a qualidade das águas de 21% dos rios do País. Em São Paulo, cinco rios e a Bacia do Alto Tietê estão entre os que têm a pior qualidade.


Os dados são do primeiro relatório de conjuntura dos recursos hídricos no Brasil, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA), analisando a situação de todas as bacias hidrográficas brasileiras. De um modo geral, a qualidade das águas no País é boa - 9% foi considerada ótima e 70%, boa - com a ressalva de que boa parte dos rios do Centro-Oeste, Norte e sertão do Nordeste não foi avaliada.

Ainda assim, 7% das águas foram consideradas péssimas ou ruins e 14%, regulares. Esses rios concentram-se justamente nas áreas mais povoadas do País, caso da Bacia do Alto Tietê e das bacias do Gravataí e do Sinos, rios que abastecem a região metropolitana de Porto Alegre. "São situações reversíveis, mas o caso é que, apesar de haver algum tratamento do esgoto despejado nessas águas, não é uma prática universal. Seria necessário muito mais investimento", diz João Conejo, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA.

Atualmente, apenas 47% da população tem esgoto coletado. Desses, 53% são jogados nos rios sem qualquer tratamento, contribuindo para a poluição. As zonas metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória são as que estão hoje em situação mais preocupante. "No Estado de São Paulo a situação é bem razoável. Mas no caso do Tietê, por exemplo, quase não há dinheiro que consiga resolver o problema", diz Conejo.

ÁREA COMPROMETIDA

Outra medida de qualidade dos recursos hídricos no País é o índice de crescimento de algas e outras plantas aquáticas. Em águas com muita poluição, causada por esgoto não tratado, aumenta o número de nutrientes que provocam crescimento excessivo dessas plantas. Nesse caso, quase 30% das águas estão comprometidas e 7% tão comprometidas a ponto de haver mortandade de peixes.

Em açudes, reservatórios e lagoas, 45% dos pontos avaliados estão no nível mais alto de comprometimento.

O relatório revela ainda que, apesar da imensa quantidade de água potável disponível no País, a distribuição é irregular e o excesso de uso de algumas bacias é preocupante. Mais de 70% da água brasileira está na região amazônica. É aí que está a melhor situação do País, com todos os rios podendo atender sem problemas a demanda da população local.

Já as três bacias que atendem a região Nordeste e Minas Gerais são hoje as que apresentam situação mais preocupante. A chamada Atlântico Nordeste Oriental, que atende os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte e parte de Alagoas, Pernambuco e Ceará é a pior, com 91% em situação crítica, muito crítica ou preocupante. "É um problema de gestão. Não significa que não tem água, mas é necessário mais controle, mais fiscalização para que o uso inadequado não leve a uma deterioração total ou até à seca", afirma Conejo.

A Bacia do São Francisco é outro caso que requer cuidado: 44% em situação difícil. O superintendente explica que o Rio São Francisco tem muita água, mas a recebe basicamente nas cabeceiras, em Minas. Os rios da bacia no sertão nordestino são todos afluentes com pouca água, que secam.

Daí a defesa da transposição do rio. "Para levar água até essas regiões que o rio atravessa são necessárias obras", afirma o superintendente.

Fonte : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090327/not_imp345620,0.php

domingo, março 29, 2009

Ária na quarta corda, Johann Sebastian Bach

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Para orquestra de câmera:



e.. Uma transcrição para o violão:
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sábado, março 28, 2009

Propriedade onde se encontra plantação de droga deve ser expropriada

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Fonte: Notícias do STF
Quinta-feira, 26 de Março de 2009
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=105381
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Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) reformou, nesta quinta-feira (26), decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e determinou que a União deve expropriar todo o imóvel, de mais de 25 hectares, de Olivinho Fortunato da Silva. Isso porque, na propriedade, a polícia encontrou uma área de cerca de 150 metros quadrados plantada de cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha.

A Justiça de primeira instância condenou Olivinho a nove anos de reclusão, e determinou a expropriação de todo seu imóvel.

O TRF-1 acolheu um recurso do fazendeiro contra essa decisão, e determinou a expropriação apenas da parcela de terra onde foi encontrada a plantação ilegal. A União recorreu, então, ao Supremo, alegando afronta ao artigo 243 da Constituição, pedindo a expropriação de toda a propriedade rural. O dispositivo constitucional diz que “glebas” onde sejam encontradas culturas de drogas devem ser expropriadas e destinadas a assentamentos de colonos, para produção de alimentos e produtos medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário.

Em seu voto, o ministro Eros Grau, relator do processo, frisou que o argumento dos advogados do fazendeiro, de que o termo “gleba”, constante do artigo 243 da Constituição, faria referência apenas à parcela do imóvel onde se encontrou a droga não é aceitável. “Gleba é área de terra, não porção ou parcela dessa área, é o imóvel, simplesmente”, disse o ministro.

O termo gleba, presente na Constituição Federal, só pode ser entendido como “propriedade”. E é essa propriedade que se sujeita à expropriação quando é encontrada plantação de drogas psicotrópicas. O preceito não fala na expropriação de áreas, mas sim da gleba em seu todo.

Todos os ministros presentes à sessão desta quinta-feira (26) acompanharam o relator.

MB/LF

quarta-feira, março 25, 2009

Frank Sinatra - Strangers in the night






"Lovers at first sight, in love forever"

Cinderela em Paris

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"Neste clássico indicado ao Oscar, Audrey Hepburn e Fred Astaire juntam seus talentos, cantando e dançando neste musical eterno. Quando a importante editora de uma revista de moda (Kay Thompson) e seu principal fotógrafo Dick Avery (Fred Astaire) escolhem uma livraria para sua própria sessão de fotos, Dick descobre o rosto encantador de balconista e filósofa amadora e Jo Stockton (Audrey Hepburn). Em Paris, Jo logo se transforma em top model global... E acba se apaixonando pelo fotógrafo que foi o primeiro a notar sua face luminosa e divertida. Filmado em locações em Paris, este romântico musical apresenta memoráveis canções de George e Ira Gershwin, incluindo 'Let's Kiss ans Make Up", "How Long Has This Been Going On?" e "Loves and She Loves".

terça-feira, março 24, 2009

No rádio.

É assim que funciona:
Parece um pouco pior do que quando dirigimos nosso carro funerário bem pelo meio daquela multidão gritando, enquanto ríamos daquela tempestade. Até que sejamos só ossos. Até que ficasse tão morno que nenhum de nós conseguisse dormir.
Então todo o isopor começou a derreter. Nós tentamos encontrar algumas palavras pra ajudar na decadência, mas nenhuma delas estava em casa.
Dentro de sua catacumba, um milhão de abelhas antigas começaram a picar nossos joelhos, enquanto estávamos ajoelhados, rezando pra que aquela doença deixasse aqueles que amamos e nunca mais voltasse.

E, no rádio, nós escutamos "November rain". O solo é realmente longo, mas é uma linda música. Nós a escutamos duas vezes, porque o DJ estava adormecido.

É assim que funciona:
Você é jovem até não ser mais. Você ama até não amar mais. Você tenta até não poder mais. Você ri até chorar. Você chora até rir. E todo mundo deve respirar até o último suspiro.

Não, é assim que funciona:
Você procura dentro de você, você pega as coisas de que gosta e tenta amar as coisas que pegou. E então você pega todo esse amor que você fez e crava em alguém, no coração de alguém, bombeando o sangue de outro alguém. E andando de braços dados você espera que ele não se machuque, mas mesmo se isso acontecer você simplesmente vai fazer tudo de novo.

E, no rádio, você escuta "November rain". Aquele solo é terrivelmente longo, mas é um bom refrão. Você escuta a música duas vezes, porque o DJ adormeceu.


http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=1388428

segunda-feira, março 23, 2009

Ministro Minc diz que termelétricas terão que compensar emissões de CO2

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Termelétricas terão que compensar emissões de CO2
Divulgação ASCOM - Assessoria de Comunicação do Ministério do meio Ambiente
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=4643
20/03/2009

O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, disse que assinará no mês de abril portaria conjunta com o Ibama para alterar os procedimentos de licenciamento de termelétricas. Com a medida, esses empreendimentos serão obrigados a compensar as emissões de CO2.

"O Ibama só vai conceder licença de instalação das térmicas de óleo e carvão se o empreendedor fizer abatimento das emissões", disse Minc durante a solenidade de lançamento do Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha Brasileira, na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, a portaria vai definir as formas de compensação a serem adotadas que poderão se dar, por exemplo, a partir do plantio de árvores, de investimentos em energias alternativas como a eólica e a solar, sistemas de captura de carbono na atmosfera, entre outras. "Com a portaria os empreendedores terão que internalizar em seus custos os danos ambientais que provocam", defendeu Minc.

Para ele, hoje o país está muito atrasado em relação ao uso de energias eólica e solar. Ele defende que sejam adotadas medidas para aumentar a competitividade de energia limpa, como encarecer o custo das fontes de energia poluentes, para "torná-las mais acessíveis, mais baratas".

No dia 15 de abril o ministro pretende apresentar na reunião plenária do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) uma proposta de resolução sobre o tema. Com ela, o conselho poderá estender a estados e municípios a obrigatoriedade de compensação do gás carbônico emitido pelas térmicas.

ASCOM

domingo, março 22, 2009

BRASIL DEBATE COM VIZINHOS USO RACIONAL DE SUPER-RESERVA

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Parceria sobre Aquífero Guarani ilustra tema central do Fórum da Água. Bacia do Prata é objeto de tratados desde 1970.

Fonte: Estado de São Paulo., de 21 de março de 2009.

Representantes do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina se reúnem no próximo mês para discutir novos rumos de um projeto voltado para o Aquífero Guarani - uma das maiores reservas subterrâneas de água doce do mundo. Com uma área de 1,2 milhão de km2, o aquífero tem um volume estimado de 45 milhões de litros.

Os quatro países finalizaram no mês passado a primeira fase de um estudo integrado sobre a região, concebido em 2000. Com financiamento de US$ 13,4 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente, o Projeto para a Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani fez um novo mapeamento da região, identificando, por exemplo, nascentes e pontos de poluição. A partir de agora, o projeto poderá ser transformado em um tratado novo ou ser incorporado a outros já existentes, como o do Mercosul ou o Tratado da Bacia do Prata.
"O conceito central do estudo é a troca permanente de informações para aprofundar o conhecimento técnico sobre o Aquífero Guarani", diz Vicente Andreu Guillo, coordenador do projeto no Brasil e secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. "Mesmo assim, é comum dizer que o aquífero é mais famoso do que conhecido. O acervo é crescente, mas ainda insuficiente." Segundo Guillo, Brasil e Argentina já se comprometeram a desembolsar US$ 90 mil, cada um, para o projeto. Uma sede permanente foi montada em Montevidéu, no Uruguai.
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A gestão de recursos hídricos em regiões de fronteira também é o tema central do 5º Fórum Mundial da Água, que termina hoje, data em que também é celebrado o Dia Mundial da Água. O encontro, realizado a cada três anos, foi o mais expressivo desde o primeiro, no Marrocos, em 1997. Realizado em Istambul, na Turquia, o evento deste ano reuniu cerca de 27 mil participantes de 182 países, segundo a organização. Apenas a delegação brasileira tem cerca de 150 especialistas e políticos, a maior comitiva da América Latina.
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O interesse brasileiro é explicado pelos números. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o País tem 12% de toda a água doce do mundo e 56,9% da água superficial disponível na América do Sul. Boa parte é compartilhada com vizinhos. Um dos exemplos brasileiros de gestão de recursos hídricos é exatamente o Aquífero Guarani. O Brasil ainda tem em seu território a maior parte da Bacia Amazônica, compartilhada com mais seis vizinhos latinos e gerida pelo Tratado de Cooperação Amazônica. Outra importante bacia hidrográfica, a do Rio da Prata, tem acordos firmados desde a década de 1970.
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Segundo levantamento feito pela organização do Fórum Mundial da Água, há no mundo 274 aquíferos que se espalham pelos subterrâneos de nações limítrofes. Da mesma forma, foram identificadas 263 bacias hidrográficas em regiões de fronteira. Isso significa que pelo menos 75% de todos os países dividem rios com algum vizinho. Números que ajudam a identificar o tamanho do problema no caso de guerras por causa da água. Historicamente, porém, são poucos os conflitos gerados pela falta d’água. Nos últimos 60 anos, foram reportados mais de 300 acordos, contra 37 casos de violência. Mas outros números indicam que essas estatísticas poderão piorar no próximo centenário. Até 2075 estima-se que entre 3 bilhões e 7 bilhões de pessoas habitarão regiões com falta crônica de água. Essa população deve estar espalhada por até 60 países. Atualmente, 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável. Os dados são da ONU, do Instituto Internacional de Água de Estocolmo e da Water Partners International.
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